Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 21 de Março de 2006 às 08:27

    Imprimir


A Polícia Civil tenta localizar o pedreiro João Evangelista da Costa, de 44 anos, principal suspeito de ter assassinado a esposa Vera Lúcia de Lima, de 43, no sábado no Jardim Liberdade, em Cuiabá. Vera foi assassinada com várias machadadas e estrangulada com um fio de cobre. O crime ocorreu na casa alugada por João, que morava lá há meses. O pedreiro está foragido desde o dia do crime.

O crime passional (envolvido em paixão) teria ocorrido na madrugada de sábado, mas o cadáver acabou localizado por um filho da vítima, por volta do meio-dia.

Segundo o delegado Roberto Amorim, que chefia as investigações, o pedreiro foi visto saindo da casa no sábado de manhã, carregando uma sacola com roupa e numa bicicleta. “Diante das circunstâncias, ele (João Evangelista) é principal suspeito de ter praticado o crime”, assegurou. Vera Lúcia não morava na casa, mas sempre ia lá para se encontrar com João.

Entre os indícios da participação do pedreiro no crime, o delegado aponta o fato de alguém, por volta das 10 horas, ligar para o orelhão em frente da casa onde ocorreu o crime. Uma adolescente moradora próxima atendeu.

A pessoa dizia que uma mulher na casa em frente estava morta. A garota avisou o pai, mas este não deu importância acreditando ser um trote. “Quem vai saber o número de um orelhão? Geralmente quem mora em frente”, assegurou o delegado.

Por volta do meio-dia, um filho da vítima chegou na casa e estranhou o fato dela estar fechada. Então, resolveu arrombar a porta e deparou com o, os policiais cadáver. No quarto apreenderam o machado e o fio de cobre. “O autor do crime não se contentou com a machadada e estrangulou a vítima”, completou o delegado.

Ao checar a ficha criminal do suspeito, o delegado descobriu que João Evangelista está com a prisão preventiva decretada pela Vara de Execuções Penais de Várzea Grande. O pedreiro está condenado a seis anos e 10 meses de prisão por assassinato.

Diante da situação, o delegado não acredita que ele irá se apresentar à polícia, que poderá solicitar mais uma prisão preventiva do pedreiro. “Indícios de sua participação no crime não faltam. Como já tem uma prisão preventiva decretada, deve estar muito longe da capital”, garantiu.





Fonte: Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/311132/visualizar/