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Cidades/Geral
Quarta - 16 de Janeiro de 2013 às 09:39

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Na dependência por caros medicamentos para tratar do câncer de pulmão, o jornalista Nivaldo Queiroz, 55 anos, formalizou, nesta terça-feira, uma denúncia na Ouvidoria da Secretaria de Estado de Saúde cobrando providências referentes ao atraso na entrega dos remédios pela Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), que é mantida por uma organização social de saúde.

A denúncia será analisada pelo Conselho Estadual de Saúde. Se dentro de 15 dias a situação não for resolvida, o Conselho acionará o Ministério Público Estadual. O caso ganhou repercussão depois de Nivaldo utilizar a rede social Facebook para compartilhar a sua situação.

As três caixas do medicamento Tarceva 150 mg, que é importado, deveriam estar na Farmácia de Alto Custo, segundo Nivaldo, há pelo menos nove dias. Cada caixa com 30 comprimidos custa R$ 7 mil. “Cada dia que fico sem tomá-lo a doença se agrava”, afirmou.

Nivaldo possui um tumor maligno de 5,75 centímetros em cada pulmão. O remédio, segundo ele, reduz e estabiliza o tamanho dos tumores, elimina outra série de pequenos nódulos cancerígenos que se formam nos pulmões e não faz os cabelos cair. O jornalista contou que o tratamento com o remédio, por ser menos agressivo, o ajuda a levar uma vida mais saudável.

Ele disse que o Tarceva 150 mg contribui, inclusive, para ter uma melhor noite de sono. “Quando estou medicado não tenho que ficar acordando toda hora para tossir”, argumenta.

Nivaldo, que garante nunca ter sido um fumante inveterado, descobriu a doença em maio de 2006 e, no mesmo ano, em agosto, realizou a sua primeira cirurgia para retirada de tumores. Outras duas, no ano seguinte e em 2009, vieram depois.

Até fevereiro do ano passado ele se tratava por meio de quimioterapia. O uso do Tarceva foi sugerido por um oncologista norte-americano, durante uma visita ao irmão que mora no estado do Texas, ano passado. Por meio de uma portaria administrativa, o Estado bancou o medicamento a Nivaldo de junho a dezembro de 2012.

A SES assegurou, por meio da assessoria, que já foi feito o pedido e que amanhã o medicamento já estará disponível na Farmácia de alto Custo. A SES informou que o atraso se deu pela demora de Nivaldo em fazer o pedido de renovação. Ele contesta, afirmando que fez tudo dentro do cronograma. (HF)




Fonte: DO DC

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