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Economia
Quinta - 02 de Março de 2006 às 14:47

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende uma política de acesso à terra para quem tem qualificação para trabalhar no campo, disse o presidente da entidade, Antonio Ernesto De Salvo.

A afirmação foi feita ao comentar a iniciativa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) de realizar conferência internacional sobre reforma agrária depois de o assunto ter ficado ausente dos fóruns internacionais por 26 anos.

Para De Salvo, existe no Brasil espaço para que convivam pequenos, médios e grandes proprietários. Ele acha, porém, que agricultura se faz com tecnologia e alto nível de competitividade, independentemente do tamanho da área plantada.

Ele rebateu críticas que movimentos sociais fazem ao agronegócio brasileiro de concentrar na exportação o rumo de sua atividade e, com isso, não garantir a segurança alimentar da população brasileira e agredir o meio ambiente.

- É um tipo de raciocínio oriundo de mentes inteiramente desinformadas e cheias de preconceito. Vamos separar agronegócio e agricultor. Agronegócio são exportadoras, grandes cooperativas, grandes companhias. Já o agricultor brasileiro, este não planta nem para exportar, nem para o mercado interno. Sejam pequenos, médios ou grandes, eles plantam só para uma coisa, sobreviver de sua atividade. Pra onde vai o alimento deles, ninguém sabe - disse.





Fonte: 24HorasNews

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