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Educação/Vestibular
Sexta - 24 de Fevereiro de 2006 às 13:38

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Mãos ressecadas, nariz entupido, garganta dolorida. Esses são alguns dos principais problemas enfrentados pelos professores da rede de ensino de Mato Grosso. O contato constante com o pó de giz, utilizado nos quadros negros é o vilão nas salas de aula. Para mudar essa triste realidade o primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), sugere ao Poder Executivo que faça a substituição de quadros com uso de giz por quadros brancos com uso de pincéis. O giz incomoda e afeta, comprovadamente, a saúde dos educadores e alunos.

Esse é o melhor remédio, de acordo com o professor do Ensino Fundamental, Ricardo Nunes, para acabar com as alergias do pó do giz. Para ele, a sugestão do deputado Riva é a melhor forma para evitar a exposição de professores e alunos alérgicos ao contato com o pó de giz. “Doenças respiratórias e irritabilidade no nariz e garganta são os sintomas mais comuns que passamos. Não a corpo que agüente. E o pior é que não é somente os professores que sofrem com isso, constantemente temos que dispensar alunos adoentados por causa da alergia com do pó do giz”, afirma o educador.

Também a professora do Ensino Médio, Rita Mara Gonçalves defende a proposta. Ela acrescenta que se a indicação do deputado for aceita, o ambiente da sala de aula ficará menos poluído, amenizando a agressão ao aparelho respiratório e às cordas vocais, proporcionando, melhor qualidade de vida dos professores e alunos.

No item que mais incomoda o corpo do professor em seu exercício da profissão, a alergias a giz, perfumes, e outros ocupa o 4º lugar, com 8,14% dos votos. Forçar a voz (33,72%), o barulho constante no ambiente de trabalho, e ambiente fechado com má-circulação de ar (ambos com 10,47%) são os itens que mais causam aborrecimento no desempenho da função de professor.

De acordo com o deputado Riva a mudança de giz para pincel, além de melhorar a vida profissional do professor, trará benefícios imediatos para o controle da saúde. O parlamentar explica que 20% (vinte por cento) da população é portadora de rinite alérgica. “Quanto mais perfeita a vistoria ambiental, melhor os resultados, prevenindo o público que freqüenta as escolas de adquirirem doenças respiratórias e das cordas vocais”, finaliza o parlamentar.





Fonte: 24HorasNews

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