Gripe aviária chega na Grécia, Bulgária e Itália

Bruxelas - A Comissão Européia confirmou neste sábado que os casos de gripe aviária detectados em cisnes na Grécia e na Bulgária são do vírus H5N1 e que recebeu informações de casos semelhantes na Itália. O H5N1 já que causou mortes na Turquia em janeiro e em vários países da Ásia.

O laboratório da União Européia de referência em Weybridge, no Reino Unido, analisou as amostras procedentes de três cisnes selvagens mortos nas regiões gregas de Tesalónica e Pieria no início desta semana e outro em Vidin (Bulgária). Além disso, a Bulgária informou sobre outros casos suspeitos em uma região próxima ao mar Negro.

A Comissão Européia está preparando uma instrução para proibir a importação de aves, carne e produtos derivados, como ovos e plumas dos países onde a doença foi registrada.

Na Itália, as autoridades comunicaram neste sábado a existência de casos confirmados do vírus H5N1 em cisnes mortos na costa leste da Sicília, em Taranto (Púglia) e na Calábria.

As autoridades italianas se comprometeram a aplicar medidas de prevenção, com proibir o transporte de aves e restringir a venda de carne e ovos nas regiões onde foram detectados focos de gripe aviária. Serão estabelecidas uma área de proteção de um raio de pelo menos três quilômetros ao redor do local atingido e uma área de vigilância, de dez quilômetros em torno do foco.

Todas as medidas de restrição e prevenção impostas aos países em que foram detectados casos de gripe aviária serão revisadas pelo Comitê Permanente da Cadeia Alimentar da União Européia, em reunião nos dias 16 e 17.