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IML colhe sangue de filhos do juiz Leopoldino para fazer exame de DNA
Peritos do Instituto Médico Legal (IML) colherão, na tarde de hoje, amostra de sangue de filhos do juiz Leopoldino Marques do Amaral para fazer o exame de DNA com o corpo enterrado há seis anos no cemitério de Poconé. A Justiça determinou a exumação do cadáver após a escrevente Beatriz Árias declarar, no início da semana, que o magistrado está vivo.
O corpo será exumado amanhã pelo IML. O exame de DNA será feito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que tem convênio com o Governo do Estado. Além da exumação, será feita uma perícia no túmulo para saber se houve violação. Peritos do Instituto de Criminalística de Cuiabá analisarão a alvenaria e o concreto da sepultura e também o caixão.
Quem determinou a realização da perícia no local foi o delegado Luciano Inácio, que comandará os trabalhos no cemitério de Poconé. Hoje, em entrevista à reportagem da TVCA, o procurador da República, Pedro Taques, afirmou que o corpo do juiz pode ter sido trocado para beneficiar os acusados de envolvimento no homicídio, entre eles, Josino Guimarães, apontado como o mandante do crime.
"O que me parece é que ai está tendo uma verdadeira armação. E eu digo isso com a maior tranqülidade. Porque é fácil. Eu não tenho certeza se aquele corpo se lá está ainda é do Leopoldino. Não podemos ter esta certeza. Ai será feita uma exumação daquele cádaver, que eu não sei mais se é do Leopoldino e de repente chega-se a conlcusão que não é o Leopoldino que lá mais esteja", ressaltou Taques.
O caso
O corpo que seria do juiz Leopoldino do Amaral foi encontrado com dois tiros na cabeça e parcialmente carbonizado no dia 5 de setembro de 1999, na cidade de Concepción no Paraguai. Na época a família fez o reconhecimento do corpo.
Dois anos depois, a escrevente do Tribunal de Justiça foi condenada pelo tribunal do juri há 12 anos de prisão por co-autoria no assassinato. Marcos Peralta, tio de Beatriz, foi apontado como o autor dos tiros que mataram o juiz. Ele foi preso no Paraguai, mas morreu antes de ser extraditado para o Brasil.
O empresário Josino Guimarães não foi julgado até hoje. Meses antes de ser assassinado, o juiz Leopoldino havia denunciado desembargadores de Mato Grosso de estarem vendendo sentenças. Josino seria o intermediário da venda de decisões.
Leopoldino Amaral foi acusado de desviar dinheiro da Vara de Família e Sucessões de Cuiabá, da qual era titular, e teria fugido para o Paraguai para não ser preso. (EB)
O corpo será exumado amanhã pelo IML. O exame de DNA será feito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), que tem convênio com o Governo do Estado. Além da exumação, será feita uma perícia no túmulo para saber se houve violação. Peritos do Instituto de Criminalística de Cuiabá analisarão a alvenaria e o concreto da sepultura e também o caixão.
Quem determinou a realização da perícia no local foi o delegado Luciano Inácio, que comandará os trabalhos no cemitério de Poconé. Hoje, em entrevista à reportagem da TVCA, o procurador da República, Pedro Taques, afirmou que o corpo do juiz pode ter sido trocado para beneficiar os acusados de envolvimento no homicídio, entre eles, Josino Guimarães, apontado como o mandante do crime.
"O que me parece é que ai está tendo uma verdadeira armação. E eu digo isso com a maior tranqülidade. Porque é fácil. Eu não tenho certeza se aquele corpo se lá está ainda é do Leopoldino. Não podemos ter esta certeza. Ai será feita uma exumação daquele cádaver, que eu não sei mais se é do Leopoldino e de repente chega-se a conlcusão que não é o Leopoldino que lá mais esteja", ressaltou Taques.
O caso
O corpo que seria do juiz Leopoldino do Amaral foi encontrado com dois tiros na cabeça e parcialmente carbonizado no dia 5 de setembro de 1999, na cidade de Concepción no Paraguai. Na época a família fez o reconhecimento do corpo.
Dois anos depois, a escrevente do Tribunal de Justiça foi condenada pelo tribunal do juri há 12 anos de prisão por co-autoria no assassinato. Marcos Peralta, tio de Beatriz, foi apontado como o autor dos tiros que mataram o juiz. Ele foi preso no Paraguai, mas morreu antes de ser extraditado para o Brasil.
O empresário Josino Guimarães não foi julgado até hoje. Meses antes de ser assassinado, o juiz Leopoldino havia denunciado desembargadores de Mato Grosso de estarem vendendo sentenças. Josino seria o intermediário da venda de decisões.
Leopoldino Amaral foi acusado de desviar dinheiro da Vara de Família e Sucessões de Cuiabá, da qual era titular, e teria fugido para o Paraguai para não ser preso. (EB)
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319393/visualizar/
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