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Economia
Sexta - 27 de Janeiro de 2006 às 10:50

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Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice de Preços do Consumidor Ampliado - 15 (IPCA-15) subiu para 0,51% em janeiro. A aceleração, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), corresponde a 0,13 ponto porcentual em comparação ao mês de dezembro, que apresentou variação de 0,38%. A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado (0,40% a 0,60%) e um pouco acima da mediana das estimativas (0,50%).

O álcool foi o item de maior impacto individual no índice do mês (0,10 ponto percentual), passando de uma alta 1,09%, em dezembro, para 9,22%, em janeiro, "como conseqüência do repasse da alta nas distribuidoras".

O álcool exerceu pressão também sobre a gasolina, cuja variação passou de 0,04% em dezembro para 0,59% em janeiro. Além disso, os alimentos prosseguiram em alta (com 0,40% em dezembro e 0,41% em janeiro) e também pressionaram a taxa do mês. Ainda como influências de alta, destacam-se as tarifas dos ônibus, que também ficaram mais caras (0,68%) e tiveram forte influência em janeiro, por causa de reajustes em Belo Horizonte e Brasília.

Planos de Saúde

De acordo com o documento de divulgação do IBGE, o IPCA-15 de janeiro absorveu, também, no que se refere aos planos de saúde, a diferença entre o reajuste que vinha sendo praticado e aquele autorizado pela Justiça. Este aspecto envolvia os contratos antigos (anteriores a 1999) de determinadas operadoras em algumas regiões. Com isso, a variação do item plano de saúde, que mensalmente girava em torno de 1%, ficou em 1,89%. "A partir de fevereiro, então, uma vez absorvido o reajuste autorizado, esse item voltará aos níveis dos últimos meses", diz o documento.

Alimentos

No grupo dos alimentos, apesar da alta média, houve desaceleração de preços das carnes (de 0,30% para - 1,31%), frango (de 0,58% para - 2,82%) e outros produtos, como os in natura "que da expressiva alta sazonal de dezembro passaram para resultados bem mais baixos": tomate (de 37,44% para - 16,25%) e cebola (de 15,10% para - 10,24%). Mas registraram alta produtos importantes como o arroz (de 0,63% para 3,51%) e o feijão preto (de 4,08% para 9,22%), "refletindo menor oferta".




Fonte: Agência Estado

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