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Agronegócios
Segunda - 19 de Dezembro de 2005 às 19:00

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No Mato Grosso do Sul, pelo menos 25 mil bovinos serão ser abatidos em cinco municípios no extremo sul do Estado, onde em outubro deste ano foram identificados 28 focos de febre aftosa. O rebanho da espécie em todo o MS é calculado em 25 milhões de cabeças, e as autoridades sanitárias estão empenhadas em afastar qualquer ameaça contra esse patrimônio. A ordem é acabar até o final deste mês com os animais selecionados para serem sacrificados, devido ao contato que tiveram antes e durante a deflagração de um elenco de medidas de combate à doença na região.

Foram executados até sexta-feira da semana passada 22.265 bovinos, 360 ovinos/caprinos e 351 suínos, totalizando 22.979 cabeças. "As ações estão sendo aceleradas ao máximo", garante o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Vegetal e Animal, João Crisóstomo Muad Cavalléro. São iniciativas que já refletem positivamente na pecuária de corte, pois apesar de amargarem prejuízos de R$ 150 milhões nos últimos dois meses, os produtores locais estão otimistas quanto a uma rápida recuperação no mercado do gênero. Em outubro foram registrados 144 mil abates e em novembro 243 mil, um aumento de 68%.

Mesmo considerando que houve queda no preço médio da arroba de R$ 50 para R$ 45 no período, respectivamente, o aumento no volume de abates compensou. As vendas para os frigoríficos durante o mês de outubro resultaram em faturamento de R$ 107 milhões, saltando em novembro para R$ 160 milhões. "O impacto negativo está sendo menor do que o esperado. Eu pensava que íamos terminar o ano com um abate de apenas 50% de nossa capacidade. Atingimos 70%".





Fonte: AE

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