Bando obriga vítima de seqüestro a ouvir funk
A polícia chegou ao local porque, no início do mês, a quadrilha já havia sido abordada pela PM na entrada da cidade e também é suspeita do roubo de um carro, informou o jornal Diário de S.Paulo. A polícia prosseguiu com as investigações e descobriu o imóvel. Maria Alice tinha até gravado um vídeo pedindo para a família atender às exigências dos bandidos e acelerar o pagamento do resgate.
Segundo o delegado Valdir Tramontine, os criminosos seqüestraram a moça por engano. "Eles fizeram citações sobre alguns imóveis que a família dela nunca teve".
Segundo o delegado, para seqüestrar Maria Alice, os bandidos assaltaram a loja onde ela trabalha. Amarraram os funcionários com fios, trancaram todos no banheiro e levaram a moça alegando que era para garantia de fuga. Porém, a caminho da cidade de Marília, avisaram do seqüestro.
Maria Alice foi colocada em uma casa comprada recentemente em Marília pelo suspeito de ser o mentor do crime, Nivaldo Eli Faustino Alves, que já tem passagem pela polícia por extorsão mediante seqüestro. Ele também é marido da mulher presa no cativeiro. Segundo o delegado, as janelas da casa tinham tecidos pretos e a vítima era obrigada a usar um óculos de sol com as lentes escurecidas.
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