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Segunda - 12 de Dezembro de 2005 às 13:12
Por: ANDRÉ MICHELLS CARVALHO

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O Centro de Processamento de Mato Grosso (Cepromat) fechará 2005 com bom desempenho fiscal, atingindo mais uma vez, a terceira consecutiva, superávit nas contas. A boa fase fiscal da empresa começou em 2003, quando a direção renegociou dívidas vencidas com fornecedores. De acordo com a diretora administrativa e financeira, Graziele Pichioni, as dívidas em atraso somavam mais de R$ 2 milhões.

“Somente com a IBM nós [Cepromat] tínhamos um débito de R$ 1 milhão. Assinamos um termo de reconhecimento de dívida e pagamos em sete parcelas iguais, sem juros”, argumenta. Juros e multas foram expurgados devido ao pagamento em dia das parcelas. Com a Computer Associates (C.A) não foi diferente, com o deságio chegando a 20%. Mas todo este esforço fiscal não seria possível sem a ajuda da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e da Auditoria Geral do Estado.

Para a direção da empresa, o que mais atrapalhava a gestão eram as dívidas a receber. Os valores, segundo a administração, eram de cerca de R$ 6 milhões. “O trabalho da Sefaz foi nos ajudar a receber essas dívidas junto aos órgãos e secretarias aos quais prestamos serviços; a Auditoria nos ajudou com os processos”, diz a diretora.

Toda essa renegociação e recebimento de pendências foram fundamentais para a transformação da empresa. Em 2004, já na gestão do presidente Adriano Niehues, foram investidos mais de R$ 4 milhões em modernização, o maior investimento foi a compra do supercomputador ZOS 890 da IBM, o mais moderno do gênero em operação na América Latina até então. No ano passado, a austeridade nas contas levou a empresa a alcançar um superávit de R$ 700 mil. “Tomamos medidas simples, mas eficazes. Não gastar mais do que se arrecada é uma delas”, define.

Este ano, os investimentos, até novembro, superam meio milhão de reais. O superávit está em cerca de R$ 350 mil. Este resultado foi alcançado graças às economias feitas em vários setores da empresa. “Hoje reciclamos papel e cartuchos de impressoras, principalmente. “Os cartuchos novos são muito caros; reciclando a parte usada pelo setor administrativo, conseguimos reduzir a despesa com este item em cerca de 30%”, avalia Carlos Eduardo, diretor de logística da empresa.

Outro ponto a destacar com relação às economias, segundo Carlos, está nas compras. “Muitas compras pequenas que precisariam de licitação, por atingirem valores maiores em Mato Grosso, conseguimos comprar em outras praças a preços melhores”. A empresa também está renegociando com a Rede Cemat para reduzir a conta de energia, diminuindo a demanda estipulada em contrato. “Fizemos a troca de toda a fiação; isso com certeza vai reduzir o consumo. A Cemat já está monitorando para estabelecer a nova média de consumo e demanda”, explica.





Fonte: Assessoria / Cepromat

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