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Economia
Quarta - 07 de Dezembro de 2005 às 13:57

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Os bancos estrangeiros dominam o setor financeiro em economias emergentes, especialmente na América Latina e na Europa central e do leste, e isso pode ser um risco para o sistema financeiro desses países, segundo o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). "A propriedade estrangeira (do sistema financeiro) apresenta riscos para os países hospedeiros devido à migração do processo de decisões e das incongruências da estrutura organizacional dos bancos que pertencem a estrangeiros e o sistema regulatório e legal do país hospedeiro", diz o BIS, que é conhecido como o "banco central dos bancos centrais". Segundo o BIS, os benefícios de aumento da eficiência do setor financeiro e melhora na administração de risco dos bancos de um país devido ao investimento estrangeiro são bem conhecidos, mas os risco, não. "A propriedade estrangeira expõe do sistema bancário local mais diretamente a mudanças nas condições globais", diz o estudo do banco. Parcela De acordo com dados do BIS, em 1990, os estrangeiros detinham 6% dos ativos bancários no Brasil. Em 2004, essa participação chegou a 27% dos ativos, o que corresponde a 18% do Produto Interno Bruto (PIB) ou US$ 107 bilhões. Na América Latina, o México é o país em que a participação estrangeira no sistema financeiro é a mais elevada. Em 1990, essa participação era de 2% dos ativos, passando a 82% do total dos em 2004, o que representa 51% do Produto Interno Bruto (PIB), ou US$ 342 bilhões. Na Argentina, os estrangeiros detinham 10% dos ativos bancários domésticos em 1990 e em 2004, 48%, representando 20% do PIB, ou US$ 31 bilhões. De forma geral, os investimentos estrangeiros no sistema bancário dos países emergentes subiu de US$ 2,5 bilhões entre 1991 e 1995, para US$ 67,5 bilhões entre 2001 a outubro de 2005.




Fonte: BBC Brasil

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