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Politica Brasil
Segunda - 05 de Dezembro de 2005 às 14:53
Por: Leonêncio Nossa

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Brasília - O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, disse hoje que ainda é cedo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomar uma posição na disputa entre a ex-prefeita Marta Suplicy e o senador Aloizio Mercadante para a candidatura ao governo do Estado de São Paulo pelo PT. "O quadro está muito incerto. Acho que ele(Lula) não vai interferir", afirmou o ministro. Segundo ele, "na eventualidade de qualquer polêmica, o presidente poderá chamar os dois (Mercadante e Marta) para negociar". "Mas ainda é cedo. Tem muito tempo pela frente", ressaltou.

Wagner disse também que ainda é cedo para se avaliar o lançamento de candidaturas de outros partidos à Presidência da República. "Ninguém ainda bateu o martelo", disse o ministro, ao ser perguntado sobre a decisão do prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, de abrir mão de sua candidatura, pelo PFL, a favor do prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB). Jaques Wagner também não quis comentar sobre o pagamento pelo PT de R$ 1 milhão à Coteminas, empresa do vice-presidente José Alencar. Segundo o ministro é precipitado fazer qualquer avaliação agora. "É preciso termos elementos e provas. Acho precipitado falar sobre o assunto. Prefiro esperar", disse.

O ministro falou rapidamente em um intervalo da reunião da Junta Orçamentária que está sendo realizada no Palácio do Planalto. Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros da área econômica avaliam que o governo fechará o ano com o empenho completo do orçamento. Wagner disse que o governo está preocupado em garantir recursos para as áreas de infra-estrutura e que o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou que 87% do orçamento já foi empenhado.

"Eu diria que a gente está numa média razoável. Evidentemente podemos ter um ou outro ministério em dificuldades", afirmou Wagner. Ele disse ainda que a expectativa dos participantes da reunião é que no último trimestre deste ano seja registrada uma recuperação do crescimento econômico de 3% do PIB. "Mesmo que não seja um número que possamos nos maravilhar, o importante é termos continuidade do crescimento", disse.




Fonte: Agencia Estado

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