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Politica Brasil
Domingo - 04 de Dezembro de 2005 às 09:33
Por: Romilson Dourado

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O coeficiente eleitoral - número de votos válidos dividido pelo número de vagas a serem preenchidas -, projetado para deputado estadual é de 60 mil, superior ao de 2002 (53.218 votos). Com isso, só garantirá cadeira na Assembléia em 2006 o partido ou coligação que atingir ao menos 60 mil votos.

Devido à combinação dos coeficientes eleitorais e partidário e chamada sobra, há situação em que candidato poderá se eleger até com menos de 15 mil votos. Por outro lado, pode ocorrer situação em que o postulante venha a ser reprovado nas urnas se não alcançar a 25 mil votos, por causa da legenda.

No pleito de 2002, por exemplo, o pastor Nataniel de Jesus (PMDB) se elegeu deputado, na sobra, com 12.831 votos. Enquanto isso, Ana Carla Muniz (PPS) atingiu a 19.151 e ficou na suplência, assim como Juliano Jorge, que conquistou 17.977 votos pela coligação PL/PMN e também ficou de fora.

Dos atuais deputados, somente dois não vão à reeleição: Eliene Lima e Chico Daltro (ambos PP). Sonham em ser federal. O primeiro carrega a pré-campanha nas "asas" do deputado José Riva. Já Daltro "colou" no federal Pedro Henry.

O PPS do governador Blairo Maggi, maior legenda no Estado em número de prefeituras (45), deve conquistar a maior bancada na Assembléia, com cinco ou seis cadeiras. Para tanto, só garantirá vaga pela sigla quem tiver ao menos 25 mil votos, considerando que há na disputa candidatos fortes e com visibilidade eleitoral.

Mesmo a 10 meses das eleições e diante de um quadro eleitoral confuso e indefinido, pesquisas internas apontam chances reais do PFL de Jaime Campos e do PP de José Riva disputarem a segunda maior bancada. Ambos tendem a eleger entre três a cinco deputados, seguido do PMDB, que lançará chapa completa e com possibilidade de eleger até quatro. PSDB e PT projetam eleição de dois a três. O PL e o PDT têm chance de garantir uma vaga cada, mas com certa dificuldade. A situação do PTB, com problema de quadros, é ainda pior. Corre risco de não eleger ninguém.

O número de candidatos a estadual deve aumentar pelo menos 10%, mesmo com o desgaste da classe política. Ao todo, os 25 partidos constituídos no Estado pretendem lançar 270, uma média de 11,2 por vaga, concorrência similar ao de vestibular nas universidades públicas.

Em 94, foram 136 candidatos. No pleito seguinte (98), chegou a 212. Já em 2002, entraram no páreo 255. Agora, as legendas preparam pelo menos 270, 10% a mais se comparado ao pleito de 2002, quando o PPS elegeu Maggi governador e, o PSDB, mesmo com a derrocada da chapa majoritária, conquistou a maior bancada na AL, com sete cadeiras.

Com a missão de analisar e apresentar projetos e outras proposituras e também de fiscalizar o Poder Executivo, cada deputado recebe mensalmente R$ 9,5 mil. Tem direito a verba a título de indenização para custear despesas, estrutura logística e quadro de assessores.




Fonte: A Gazeta

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