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AI diz que EUA executaram quase mil pessoas desde 1976
Quase mil homens e mulheres foram executados devido à aplicação da pena de morte nos Estados Unidos desde 1976, ano em que foi restablecida pela Suprema Corte, assinalou hoje a Anistia Internacional (AI) em comunicado.
Quando se está perto da execução número mil nos EUA, a organização de defesa dos direitos humanos pede às autoridades do país, junto com outros grupos que defendem a justiça social, que ponham imediatamente fim a esta medida.
"A pena de morte não é efetiva por natureza, é arbitrária e não evita o delito. Pelo contrário, cria mais vítimas e degrada a sociedade em seu conjunto", assinala a AI em sua nota.
Segundo a ONG, com sede em Londres, um número considerável dos executados nos EUA nas últimas três décadas eram pessoas pobres, negras ou com pouco ou nenhum acesso a um advogado.
Muitos sofriam deficiência mental ou eram delinqüentes menores de idade, grupos que estão isentos da pena de morte em virtude do direito internacional, acrescenta. De acordo com a AI, muitos foram executados em meio a sérias dúvidas sobre sua culpabilidade. Cerca de 80% de todas as execuções foram aplicadas no sul, sobretudo nos estados de Texas e Virgínia, acrescenta.
Nos últimos anos, a Suprema Corte proibiu a execução de pessoas com deficiência mental ou de delinqüentes menores de idade.
"Isto demonstra que é possível pôr fim à pena de morte nos EUA no futuro próximo. O que agora é necessário é que os líderes políticos em nível federal e estadual demonstrem coragem, sabedoria e liderança e que se ponha fim à pena de morte de uma vez por todas", acrescenta o comunicado.
"As vítimas do crime violento merecem respeito, compaixão e justiça. A pena de morte não oferece nada dessas coisas", diz.
A AI lembra que 121 países suprimiram a pena de morte no mundo todo por lei ou na prática.
"A execução de mil homens e mulheres pelo Estado resultou em um custo humano incomensurável - para as vítimas do crime violento, as famílias dos executados, e para os que participaram destas mortes sancionadas pelo Estado. É hora de os EUA se darem conta de como a pena de morte é inútil e seguirem a tendência global para aboli-la", assinala.
Quando se está perto da execução número mil nos EUA, a organização de defesa dos direitos humanos pede às autoridades do país, junto com outros grupos que defendem a justiça social, que ponham imediatamente fim a esta medida.
"A pena de morte não é efetiva por natureza, é arbitrária e não evita o delito. Pelo contrário, cria mais vítimas e degrada a sociedade em seu conjunto", assinala a AI em sua nota.
Segundo a ONG, com sede em Londres, um número considerável dos executados nos EUA nas últimas três décadas eram pessoas pobres, negras ou com pouco ou nenhum acesso a um advogado.
Muitos sofriam deficiência mental ou eram delinqüentes menores de idade, grupos que estão isentos da pena de morte em virtude do direito internacional, acrescenta. De acordo com a AI, muitos foram executados em meio a sérias dúvidas sobre sua culpabilidade. Cerca de 80% de todas as execuções foram aplicadas no sul, sobretudo nos estados de Texas e Virgínia, acrescenta.
Nos últimos anos, a Suprema Corte proibiu a execução de pessoas com deficiência mental ou de delinqüentes menores de idade.
"Isto demonstra que é possível pôr fim à pena de morte nos EUA no futuro próximo. O que agora é necessário é que os líderes políticos em nível federal e estadual demonstrem coragem, sabedoria e liderança e que se ponha fim à pena de morte de uma vez por todas", acrescenta o comunicado.
"As vítimas do crime violento merecem respeito, compaixão e justiça. A pena de morte não oferece nada dessas coisas", diz.
A AI lembra que 121 países suprimiram a pena de morte no mundo todo por lei ou na prática.
"A execução de mil homens e mulheres pelo Estado resultou em um custo humano incomensurável - para as vítimas do crime violento, as famílias dos executados, e para os que participaram destas mortes sancionadas pelo Estado. É hora de os EUA se darem conta de como a pena de morte é inútil e seguirem a tendência global para aboli-la", assinala.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332832/visualizar/
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