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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 28 de Novembro de 2005 às 14:16

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A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos reúne-se nesta terça-feira (29), a partir das 10h30, para ouvir Ademirson Ariovaldo da Silva, assessor do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na época em que Palocci era prefeito de Ribeirão Preto (SP), Ademirson foi diretor de Investimentos do Instituto de Previdência do município. A CPI apura suposto recebimento de propina pela prefeitura da cidade, pago por empresários, para a formação de um caixa dois do PT, a ser usado em futuras campanhas eleitorais.

Na quarta-feira (30), às 12h30, a CPI dos Bingos ouve o promotor de Justiça Roberto Wider Filho, que participa da reabertura do inquérito que apura o assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (SP), ocorrido em janeiro de 2002. Ele pertence ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

No mesmo dia - ainda sobre a reabertura do processo da morte de Celso Daniel -falam o delegado Maurício Correali, da Divisão de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, e a delegada Elisabete Sato, titular da 78º DP do bairro de Jardins, também em São Paulo.

Gtech

A renovação em abril de 2003 do contrato entre a Caixa Econômica Federal e a multinacional Getch, relativo à operacionalização de toda a rede lotérica do país, incluindo o processamento da apuração dos ganhadores, rateio e repasse de prêmios, volta a ser analisada no decorrer desta semana pela CPI dos Bingos. Serão ouvidos, na quinta-feira (1º), também às 10h30, Adelmar de Miranda Torres, ex-diretor da CEF, e o advogado Walter Santos Neto, dono da MM Consultoria Jurídica.

Adelmar Miranda, que atualmente trabalha na Casa Civil da Presidência da República, é citado várias vezes em relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal como um dos principais responsáveis pelo enorme prejuízo causado à Caixa pela renovação do contrato com a Gtech. Já o advogado Walter Santos Neto, da MM Consultoria, é acusado de intermediar propina paga pela multinacional - que pode ter chegado a R$ 5 milhões - para que o contrato, no valor de R$ 650 milhões,fosse renovado.




Fonte: Da Assessoria/Senado

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