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Internacional
Segunda - 28 de Novembro de 2005 às 12:25

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O terremoto que atingiu o Paquistão em outubro alterou completamente a situação da educação do norte do país, informaram hoje a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e as autoridades paquistanesas.

A Unesco e a Administração da Província da Fronteira do Noroeste divulgaram hoje um relatório de avaliação dos danos que informa que "o terremoto transformou totalmente e de forma brutal o quadro educativo dos distritos atingidos".

O estudo confirma a morte de seis mil crianças em idade escolar, mas lembra que o número total pode chegar a muitas dezenas de milhares. Muitos continuam desaparecidos e vários corpos continuam soterrados sob os escombros.

Pelo menos, outros 50 mil meninos e meninas ficaram feridos no sismo de 8 de outubro e muitos sofrem agora algum tipo de deficiência.

Do total de 7.897 escolas públicas que existiam na província, 1.200 ficaram totalmente destruídas. Cerca de cinco mil prédios foram danificados durante o sismo e os abalos que o seguiram, de acordo com fontes do Departamento de Educação regional.

O distrito mais prejudicado foi o de Manshera, onde foi confirmada a morte de 70 professores e centenas de crianças.

A chuva e a neve que já chegaram à região, onde algumas áreas já registram temperaturas abaixo de zero, dificultam as ações de ajuda e reconstrução, que terão de esperar até que acabe o duro inverno himalaico.

Pelo menos 86 mil pessoas morreram no Paquistão devido ao terremoto, de 7,6 graus de intensidade. Pelo menos a metade pode ser de menores de 18 anos, diz o Fundo da ONU para a Infância (Unicef).





Fonte: EFE

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