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Economia
Sábado - 26 de Novembro de 2005 às 08:41

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Somente na casa do agente de tributos (ATE) Carlos de Almeida Couto Neto, preso no fim da manhã de ontem, foi encontrado pelos policiais R$ 25 mil em espécie, o que reforça as suspeitas de enriquecimento ilícito de parte dos servidores da Sefaz. "Como alguém que recebe R$ 5 mil ou R$ 6 mil por mês vai ter dentro de casa R$ 25 mil. Só podemos acreditar que existe um patrimônio incompatível com os ganhos recebidos legalmente".

Apesar disso, Neto nega com veemência a participação na fraude. "Não houve nada. Estou preso por conta desse cara, o paladino da Justiça de Mato Grosso", declarou ao se referir ao promotor Mauro Zaque durante a chegada no prédio da Delegacia Fazendária. "Só posso dizer que existe uma ordem judicial e provas contra ele. Ele será julgado pela Justiça, mas estamos em uma democracia e cada um tem o direito de se manifestar", rebate o promotor.

A Sefaz informa que irá aguardar a formalização do inquérito policial da segunda fase da Operação Quimera e o envio das cópias das provas contra os novos agentes à Corregedoria da pasta para apurar os fatos. A secretaria destaca que a Corregedoria tem o prazo de 120 dias para concluir o processo administrativo disciplinar instaurado no último dia 17 contra os 8 ATEs acusados na primeira fase da operação. O processo também indicará se há compatibilidade entre os salários e o patrimônio de cada funcionário público investigado.(JS)





Fonte: A Gazeta

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