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Economia
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 09:32

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso deverá encerrar 2005 com crescimento de 5.936% em relação a 1994, segundo estatística divulgada ontem pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt).

Os números apontam que o PIB atingiu R$ 3,86 bilhões em 94, contra R$ 26,78 bilhões projetados para este ano. Os números constam do levantamento sobre o desempenho da economia mato-grossense nos últimos 30 anos, divulgados ontem pela Fiemt.

O estudo revela crescimento em todos os setores da atividade econômica, com destaque para o agronegócio, onde a soja passou de cinco toneladas (1975) para 17,69 milhões este ano (projeção de órgãos oficiais). O algodão saltou de 2,66 mil toneladas para 1,65 milhão de toneladas e o arroz passou de 356 mil toneladas em 1975 para 2,26 milhões de toneladas este ano.

A cana-de-açúcar também deu um grande salto, passando de 71,06 mil toneladas para 13,10 milhões de toneladas, o mesmo acontecendo com o rebanho bovino, que passou de 3,05 milhões de cabeças para 26,12 milhões este ano.

Os segmentos de suinocultura e aves confirmaram o bom desempenho do agronegócio, passando, respectivamente, de 465 mil para 1,11 milhão de cabeças e de 2,55 milhões para 19,81 milhões de cabeças no período.

EXPORTAÇÕES - As exportações mato-grossenses tiveram crescimento de 552% nos últimos dez anos. Nesse período, as exportações saltaram de US$ 426,25 milhões (números de 1994) para US$ 4,11 milhões (números projetados para 2005). Em relação ao ano passado, quando as exportações totalizaram US$ 3,10 milhões, o crescimento em 2005 será de 32,49%.

No período de janeiro a agosto deste ano, as vendas externas cresceram 34,45%, atingindo a cifra de US$ 3,569 milhões, contra US$ 2,65 milhões nos primeiros oito meses de 2004.

A soja teve uma participação de 80,75%, com um montante de US$ 2,88 milhões, contra US$ 2,05 milhões em igual período do ano passado. A carne foi o segundo produto com melhor desempenho, alcançando US$ 233,29 milhões, seguido do algodão (US$ 190,71 milhões), madeira (US$ 159 milhões), milho (US$ 41,46 milhões) e couro, US$ 25,69 milhões.(MM)





Fonte: Diário de Cuiabá

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