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Internacional
Sábado - 19 de Novembro de 2005 às 15:30
Por: Lee Suwan e Sonya Hepinstall

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Líderes de países do Pacífico uniram forças no sábado para lutar contra ameaças às suas economias de uma possível pandemia de gripe aviária e dos altos preços de petróleo. Eles pressionaram para o fim do entrave nas discussões sobre comércio internacional.

Os 21 líderes da Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) também concordaram ao final do encontro de dois dias sobre a necessidade de maior progresso na resolução da crise nuclear da Coréia do Norte, uma ameaça à estabilidade da região.

O grupo, que inclui os Estados Unidos, o Japão, a China e a Rússia, emitiu uma declaração das prioridades após discussões matutinas na cidade portuária sul-coreana de Pusan.

Os líderes posaram para fotos ao sol vestindo o traje coreano durumaji: o presidente norte-americano George W. Bush em azul, o presidente chinês Hu Jintao em alaranjado e o primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, em prata, combinando com a cor de seus cabelos.

Os líderes prometeram reforçar a cooperação para lutar contra a gripe aviária e uma simulação em 2006 para testar a resposta regional e a comunicação em uma possível pandemia.

O vírus H5N1 já matou 67 pessoas das 130 infectadas na Ásia desde o fim de 2003, mas o maior temor é de uma mutação que possibilite a transmissão entre humanos, o que causaria a pandemia.

"Nós concordamos com medidas coletivas, práticas, incluindo testes sobre o preparo para o caso de pandemia, começando com um exercício de simulação em 2006 para testar a resposta regional e a rede comunicação," disse a declaração. No topo da agenda da Apec estava o impasse nas negociações da OMC, antes das discussões em Hong Kong no próximo mês. A União Européia vem sendo criticada por se recusar a abrir seu mercado para a importação de produtos agrícolas a não ser que nações em desenvolvimento aumentem o acesso para outros bens e serviços.

Mas os participantes apenas fizeram referências indiretas à posição da União Européia. A Apec é criticada por seus líderes se concentrarem nos perigos para suas economias e muitas das iniciativas prometidas não serem detalhadas.

No entanto eles concordaram em trabalhar em maior cooperação contra o terrorismo, com investigações conjuntas e prevenindo a proliferação de armas de destruição em massa.

As ruas ao redor do encontro estavam calmas sob um forte patrulhamento de segurança. Centenas de manifestantes fizeram protestos na cidade, mas não houve conflitos com a polícia como na sexta-feira.





Fonte: Reuters

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