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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Novembro de 2005 às 17:20

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Dois representantes da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) participam hoje, 17, e amanhã, 18, da primeira etapa do curso de formação de líderes sindicais como Educadores Ambientais, em Goiânia (GO). A idéia da CUT é, em três anos, capacitar as lideranças de todo Brasil para que possam lidar com as lutas de trabalhadores com enfoque na Justiça Ambiental e sustentabilidade.

Outros dois representantes de Mato Grosso do Sul e Brasília (DF) também estão fazendo o curso que inclui os temas "Desenvolvimento, sustentabilidade e democracia: conceitos e práticas em disputa" e "Qualidade de vida, cidadania”. Os sindicalistas precisam fazer um projeto político pedagógico e um mapeamento que permita a elaboração dos cardápios de demandas e ofertas de conteúdos em cada região e ramo do sindicalismo.

O programa é pioneiro, fruto de uma parceria entre a Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), através do projeto Brasil Sustentável e Democrático, a CUT e o Ministério do Meio Ambiente. A primeira etapa do programa prevê a realização de oficinas de capacitação nas cinco regiões do país e uma avaliação final. O trabalho pode chegar às 27 unidades da federação, nos próximos três anos. Para um objetivo ousado como esse, serão usadas metodologias de ensino muito atuais, como programas de rádio, vídeos, apresentações em data-show, ensino a distância, além de seminários, cursos e oficinas.

Segundo a presidente da CUT/MT, Leoni Philippsen, a iniciativa já está sendo importante para o país, pois politiza e agrega conhecimento aos participantes, além de ampliar os conceitos usados por sindicatos nas suas reivindicações tradicionais. “A construção de uma sociedade em que produção e consumo não degradem a natureza depende da participação de atores sociais, isto é, da população”.

A opção pelos sindicalistas é simples: a indústria é a maior produtora dos danos sócio-ambientais abordados na capacitação. Leoni explica que o trabalhador precisa entender o modelo econômico na qual está inserido, até porque muitos dos danos causados à saúde são fruto de um sistema de produção ambientalmente sujo. Por morar ao redor das fábricas, as famílias dos operários também são afetadas.




Fonte: Da Assessoria

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