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Esportes
Sábado - 12 de Novembro de 2005 às 23:44

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O diretor-técnico da CBF, Virgílio Elísio, falou neste sábado sobre a adaptação do calendário do futebol brasileiro ao calendário europeu.

O diretor disse que o objetivo da entidade é conseguir dar aos jogadores o período de férias e permitir que os clubes consigam realizar uma boa pré-temporada.

"Não sei se um mês de pré-temporada é possível, mas a idéia é o mês de férias e um período mínimo aceitável para a pré-temporada. Lá eles não têm campeonato estaduais e temos que entre em acordo", disse.

Os Estaduais inclusive são colocados por Virgílio como o principal empecilho para a adequação do calendário.

"Nós temos que ter os estaduais, poderemos ter também a Copa do Brasil no mesmo período e depois o Brasileiro. Nesse aspecto, não fica 100% igual ao calendário mundial, mas pelo menos estaria próximo", disse.

Virgílio também foi categórico ao dizer que a definição da adequação ou não independe do contrato de transmissão com a televisão.

"Não entendi esses argumentos da TV. Eu não sei que diferença faz se todos trabalham com um orçamento para um ano inteiro. A questão é que as competições terão duas metades que vão cair em anos diferentes. É questão de orçamento. Não creio que essa seja uma questão negociada", afirmou.

Apesar de afirmar que a TV não terá influência na decisão, Virgílio diz que ela é uma aliada importante e que terá de se chegar a um denominador comum, que beneficie os dois lados: futebol e TV.

"Entendo que a TV tenha outros motivos, elas têm uma grade de programação, que é uma coisa séria. Além disso, há uma programação especial no fim do ano. Existem aspectos que de alguma maneira terão de ser ajustados. Talvez a área comercial veja alguma ameaça, mas são caminhos a serem discutidos. Acho que a TV é uma parceira importantíssima, temos consciência disso, por isso vamos procurar o melhor entendimento. Mas temos que ver o melhor para o sistema futebol. Se o calendário europeu é o melhor para o futebol brasileiro temos que fazer isso se for provado que não é, temos que ir para outro lado", analisou.

Uma coisa o diretor-técnico da CBF não abre mão, diminuir o excesso de partidas. ¿Não podemos é ter futebol domingo e quarta incansavelmente, porque isso é trabalhar contra a galinha dos ovos de ouro¿.





Fonte: Lancepress

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