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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 10:14

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Numa reunião deliberativa realizada nesta terça-feira (31.05) na sede da Ager/MT, a diretoria do órgão indeferiu o pedido de revisão tarifária que havia sido encaminhado em janeiro pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros no Estado de Mato Grosso (Setromat), que foi representada pelo seu presidente, Júlio César Sales Lima. O sindicalista argumentou que as empresas rodoviárias de transporte de passageiros vêm registrando prejuízos consecutivos a cada majoração do óleo diesel.

Fechando o voto contrário à solicitação de reajuste (processo 145/2005), os diretores reguladores Antônio Gabriel Muller e Pedro Paulo Carneiro Nogueira explicaram que, conforme reunião da revisão tarifária de 2004, foi acertado com o próprio Setromat que somente a partir de junho é que os estudos com vistas a possíveis reajustes tarifários começariam a ser feitos pela Ager.

“A partir de junho já começaremos a estudar o processo de revisão tarifária de forma detalhada, minuciosa, objetivando estabelecer um parâmetro que não prejudique os usuários. A metodologia de cálculo é extensa. Vamos delinear qual é o real peso do combustível na tarifa”, explicou o diretor-ouvidor Diogo Egídio Sachs.

O presidente do Setromat argumentou que os preços do diesel e derivados estão realmente impraticáveis para as empresas. Ele defende que o reajuste deva ser anual, pois majorações sucessivas impactariam o setor. “Vejo que podemos avançar um pequeno reajuste anual. Mesmo porque as empresas necessitam. Os pneus, mesmo, subiram muito. E todo mês acontece um reajuste da ordem de 4% ou 5%, sempre nessa faixa, não menos. O diesel já abocanha cerca de 30% do faturamento mensal das empresas”.

Ele ainda observou que alguns trechos de rodovias federais se tornaram intransitáveis, o que aumenta os custos operacionais das empresas de transporte de passageiros. “De Sinop a Santa Helena (BR-163) e de Primavera a Paredão (BR-070) está praticamente intransitável. Força uma velocidade mais lenta dos veículos, com trocas sucessivas de marchas. Os ônibus correm riscos de ficarem ‘embarrigados’. Também de Xavantina a Água Boa está ficando impraticável o trânsito de veículos pesados”.





Fonte: Assessoria/Ager-MT

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