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Politica Brasil
Segunda - 30 de Maio de 2005 às 07:36

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O executivo Luiz Antônio Pagot, o mais influente dos secretários do governo Blairo Maggi, admite que as áreas de meio ambiente e de turismo são os principais problemas da atual administração. Aponta também a necessidade de aprimoramento e capacitação da gestão pública, com enfoque no quadro de pessoal.

Para Pagot, a política voltada ao meio ambiente, sob comando do secretário Moacir Pires, precisa ser modificada completamente. Considera importante o pacto federativo e cobra do governo federal posições claras de atuação na área ambiental. Pagot questiona os números que apontam Mato Grosso como um dos Estados que mais desmatam e, por conta disso, vem sendo criticado até internacionalmente.

Para ele, "os números, no macro, demonstram que MT tem mantido suas florestas intactas". Em seguida, pondera: "mas, nas particularidades, tem gente que avançou o sinal e metade disso ocorre nos assentamentos e nas regiões pioneiras. Isso acontece porque falta titulação das terras, o que motiva o desmate ilegal". Na sua avaliação do secretário de Infra-estrutura, o desmatamento ilegal é um problema sério. Pagot diz que uma das alternativas para o governo avançar seria estabelecer parcerias com outras pastas, como o Desenvolvimento Rural, a Educação e a Infra-estrutura. "Esse é o grande desafio. Temos que fazer com que as secretarias se interajam".

Também cita aperfeiçoamento de gestão, com qualificação dos servidores públicos. Acha que o atual governo já avançou 40% na capacitação do funcionalismo, mas precisa priorizar mais o setor.

Para Luiz Pagot, a área de turismo, sob Yêda de Oliveira, é pífia. "Temos que melhorar muito nesse setor do ecoturismo, até porque o potencial turístico de Mato Grosso é extraordinário". (RD)




Fonte: A Gazeta

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