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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 27 de Maio de 2005 às 23:50

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O presidente dos EUA, George W. Bush, e o novo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, estudarão na próxima terça-feira o apoio da organização à democracia e à promoção do desenvolvimento na América, segundo a Casa Branca.

Bush e o chileno Insulza, que tomou posse nesta quinta-feira, também conversarão sobre a Assembléia Geral de Chanceleres da América que será realizada em Fort Lauderdale (Flórida) de 5 a 7 de junho, disse hoje o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, em comunicado.

O presidente americano falará perante a Assembléia no dia 6 de junho, em um discurso no qual pedirá a ratificação do Tratado de Livre Comércio dos EUA com a América Central e a República Dominicana, informou hoje a Casa Branca em outro anúncio.

Os EUA defenderam na OEA - embora alguns países tenha afirmado que o pedido foi não-oficial - a criação de um comitê que fiscalize a qualidade da democracia e do exercício do poder dos Governos do continente.

No entanto, alguns países acolheram essa proposta com frieza, por entender que Washington pretende usar o comitê para aumentar os ataques ao governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Bush, por outro lado, não se reuniu com o ex-secretário-geral, o costarriquenho Miguel Ángel Rodríguez, que assumiu o cargo em 15 de setembro de 2004 e teve que deixá-lo um mês depois devido às acusações de corrupção que enfrenta em seu país.

Em seu discurso de posse, Insulza se comprometeu a lutar contra a pobreza e a favor do fortalecimento da democracia, do respeito aos direitos humanos, do desenvolvimento e de outros temas prioritários na agenda do continente.

Na disputa pela Secretaria-Geral, que ficou vaga em outubro de 2004 após a renúncia de Rodríguez, os EUA inicialmente apoiaram a candidatura do ex-governante de El Salvador Francisco Flores.

Depois da retirada de Flores, Washington apoiou o chanceler do México, Luis Ernesto Derbez, que também retirou sua candidatura.

Finalmente, os EUA apoiaram Insulza, que foi eleito com 31 votos a favor, um voto em branco da Bolívia e a abstenção do México e do Peru.





Fonte: EFE

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