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Dólar cai 0,74% após ata do Copom e recomendação da Merrill Lynch
Apesar do baixo volume de negócios, por conta do feriado de ontem (Corpus Christi), o dólar mantém a trajetória de queda nesta tarde. Às 14h51, a moeda norte-americana tinha desvalorização de 0,74%, vendida a R$ 2,392.
Júlio César Vogeler, da corretora Didier Levy, avalia que o cenário econômico interno continua favorecendo a queda da moeda.
Além da continuidade de ingressos de recursos no país, por meio de captações e das exportações, o analista citou o relatório do banco de investimentos Merrill Lynch, que elevou a recomendação para títulos da dívida do Brasil.
"Isso gera a entrada de mais investidores no país", afirmou Vogeler.
O juro básico alto, segundo ele, é outro fator que contribui com a aplicação de recursos no país.
Na reunião deste mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa básica da economia (Selic) de 19,5% para 19,75%. Foi a nova elevação mensal consecutiva. Entretanto, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE), utilizado como referência para a fixação dos juros, continua subindo.
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), que funciona como uma prévia do IPCA, avançou para 0,83% em maio, depois de registrar variação de 0,74% em abril.
Na ata da sua última reunião, divulgada hoje, o Copom mostra que continuará perseguindo uma inflação de 5,1% para este ano e que pode voltar a elevar a taxa Selic em junho apesar de enxergar uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia. No documento, o BC considera, inclusive, a possibilidade de acelerar o ritmo de aumento dos juros para conter a inflação.
Júlio César Vogeler, da corretora Didier Levy, avalia que o cenário econômico interno continua favorecendo a queda da moeda.
Além da continuidade de ingressos de recursos no país, por meio de captações e das exportações, o analista citou o relatório do banco de investimentos Merrill Lynch, que elevou a recomendação para títulos da dívida do Brasil.
"Isso gera a entrada de mais investidores no país", afirmou Vogeler.
O juro básico alto, segundo ele, é outro fator que contribui com a aplicação de recursos no país.
Na reunião deste mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a taxa básica da economia (Selic) de 19,5% para 19,75%. Foi a nova elevação mensal consecutiva. Entretanto, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE), utilizado como referência para a fixação dos juros, continua subindo.
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15), que funciona como uma prévia do IPCA, avançou para 0,83% em maio, depois de registrar variação de 0,74% em abril.
Na ata da sua última reunião, divulgada hoje, o Copom mostra que continuará perseguindo uma inflação de 5,1% para este ano e que pode voltar a elevar a taxa Selic em junho apesar de enxergar uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia. No documento, o BC considera, inclusive, a possibilidade de acelerar o ritmo de aumento dos juros para conter a inflação.
Fonte:
Olhar Direto
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/337803/visualizar/
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