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Repórter News - reporternews.com.br
Cultura
Sexta - 27 de Maio de 2005 às 12:33

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Três produções marcam o último dia do 12º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, que ocorre desde o dia 23 de maio, na sala 5 do Multiplex do Pantanal Shopping. O documentário "Peões", de Eduardo Coutinho, o mato-grossense "Cerimônias do Esquecimento", de Eduardo Ferreira e o longa-metragem "Como Fazer um Filme de Amor, de José Roberto Torero serão exibidos sábado, dia 28, antecipando a premiação dos trabalhos que disputam o Troféu Coxiponé, na Mostra Competitiva.

A programação tem início, às 14 horas, com a Mostra do Homenageado, que projeta "Peões", de Eduardo Coutinho, grande vencedor do 37º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em dezembro do ano passado. O filme fornece um precioso painel da cultura operária brasileira, pelas falas dos trabalhadores, passa uma série de temas como o desemprego, a vida familiar, as transformações do modo de produção industrial, a nostalgia por uma fase considerada épica em suas vidas - e na vida do país.

Para compor esse retrato, Coutinho partiu de 50 entrevistados possíveis e reteve 29 deles. Boa parte deles se aposentou, alguns voltaram para seus Estados de origem, outros vivem de trabalhos temporários, que é o caso de Geraldo, o último a aparecer no filme e que inverte os pólos da entrevista. Na seqüência, será apresentado fora de competição o documentário 'Cerimônias do Esquecimento', de Eduardo Ferreira (2004), realizado em parceria com a TV Universidade (TVU). O documentário foi vencedor, em Mato Grosso, do I Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro (DOCTV), realizado no ano passado. O DOCTV é resultado de parceria entre TV Cultura, Ministério da Cultura, Associação Brasileira de Emissoras Públicas Educativas e Culturais (Abepec) e Associação Brasileira de Documentaristas (ABD)e suas representações estaduais.

O documentário de 55 minutos de duração aborda uma faceta da vida do escritor Ricardo Guilherme Dicke. Ele mostra que, mesmo sendo um escritor com extenso currículo, ganhador de vários prêmios literários e apontado como um dos grandes nomes da literatura nacional por outros autores consagrados, Dicke atualmente não encontra mercado para a sua produção.

Abrindo a sessão 2, também fora de competição, "Como Fazer um Filme de Amor", do escritor, diretor e roteirista José Roberto Torero, abusou deliberadamente dos clichês das comédias românticas no seu longa de estréia. A idéia era exatamente esta: revelar com bom humor a fórmula do gênero. Tarefa que dividiu com alguns amigos/atores, já que o próprio Torero diz que esse é um filme de turma. Para viver os clássicos personagens da mocinha, do mocinho e da vilã/rival convocou respectivamente Denise Fraga, Cássio Gabus Mendes e Marisa Orth. Há também o narrador, personagem onipresente interpretado por Paulo José.

Inicialmente, Torero e três amigos queriam escrever um livro desvendando os mistérios das histórias românticas de publicações vendidas em bancas de jornal ("Júlia", "Bianca", "Sabrina"...), que seguem todas a mesma fórmula. Depois acharam que isso daria um bom roteiro. Entre a criação do roteiro e a filmagem, se passaram três anos. Rodado em 2002, o filme ganha as tela do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá.

Premiação - Os premiados receberão o Troféu Coxiponé. Na categoria Longa-metragem serão concedidos oito prêmios pela votação direta dos espectadores: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Ator, Atriz, Música, Direção de Arte e Produção. Para Média e Curta-Metragem serão oferecidos 2 prêmios para média e 5 prêmios para curta, por um júri oficial e júri popular considerando o que se destaca no conjunto dos trabalhos concorrentes.

Já na categoria Vídeo serão concedidos 4 prêmios por meio de um júri oficial e popular considerando o que se destaca no conjunto dos trabalhos concorrentes.

Os concorrentes da Mostra Vídeos do Mato disputam 1 prêmio, que será concedido pelo júri popular.

Além do Troféu Coxiponé, o Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Quanta e TeleImage vão premiar alguns dos trabalhos vencedores. O Melhor Curta escolhido pelo júri oficial vai levar o Prêmio Quanta, que consiste em R$ 3 mil em locação de equipamentos. A Melhor Fotografia em curta-metragem, escolhido pelo júri oficial, receberá o Prêmio TeleImage, ou seja, ganha 50% de desconto na telecinagem off-line. O Melhor vídeo, eleito pelo júri oficial, vai arrebatar o Prêmio TeleImage, 50% de desconto na telecinagem tape to tape. O Melhor Vídeo de Mato-grossense, eleito pelo júri popular, levará o Prêmio Quanta, que consiste em R$ 2 mil em locação de equipamentos.

Três curtas mato-grossenses em produção disputam o Prêmio Quanta. São três projetos que foram aprovados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, no ano passado, que não captaram o recurso. Um deles será escolhido pelo júri oficial e levará R$ 3 mil em locação de equipamentos.

O júri oficial de curta e média é formado pela produtora e cineasta Beth Formaggini (RJ), pela produtora e videomaker Keiko Okamura (MT), pelo cineasta Christian Saghaard (SP), pela atriz e cineasta Marcélia Catarxo (PB) e pelo cineasta e presidente da Associação Brasileira dos Documentaristas (ABD), Marcelo Laffitte (RJ). O júri de vídeo é composto pela cineasta Adriana Oliveira (BA), pela atriz Catarina Accioly (DF), pelo crítico de cinema Christian Peterman (SP), e pelos produtores Rodrigo Piovezan (MT) e Rodrigo Vargas (MT) Informações: 644-7999





Fonte: Da Assessoria

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