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Sexta - 27 de Maio de 2005 às 10:26
Por: José Ribamar Trindade

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Faltando ainda cinco dias para terminar o mês de maio, e 38 pessoas já foram assassinadas na Grande Cuiabá este ano. Os números deste mês já são iguais ao de janeiro, também com 38 assassinatos. No total, a violência já matou 142 pessoas nos primeiros 146 dias dês ano, praticamente uma vítima de crime de homicídio por dia.

Em janeiro foram assassinadas 38 pessoas, em fevereiro foram 29 homicídios, em março outras 22 pessoas foram mortas, e em abril os números caíram para apenas 15. Quando a Polícia imaginou que a violência estava sob controle, os números de assassinatos explodiram em maio, que já soma 38 homicídios em 26 dias (até ontem).

A grande maioria dos crimes de homicídio, segundo estatísticas da Polícia, tem relação ou envolvimento com o tráfico e uso de drogas. A maior parte das vítimas tem idades variando entre 14 e 25 anos. Dos 142 assassinatos registrados pela DHPP entre primeiro de janeiro e 26 de maio deste ano, mais de 80% já foram esclarecidos com a prisão ou a identificação dos assassinos.

ÚLTIMO ASSASSINATO - Mais um adolescente de apenas 16 anos está sendo acusado de executar uma pessoa no bairro Tijucal, região do Coxipó, em Cuiabá. Juliano dos Santos Oliveira, de 24 anos, foi executado com dois tiros: um nas costas e outro na cabeça por volta das 20 horas de ontem, em frente à casa dele.

Juliano estava em companhia de um amigo quando o adolescente chegou e começou a atirar. O amigo da vítima, no entanto, possivelmente com medo de também ser executado saiu correndo e não foi localizado pela Polícia.

Testemunhas que não quiseram se identificar, confirmaram à Policiam que Juliano foi executado pelo menor L.G.C., que saiu recentemente do Complexo Pomeri (antiga Fazendinha), onde cumpria pena de medida sócio-educativa por envolvimento em crimes de roubo e tráfico de drogas. O adolescente está sendo procurado pela Polícia.

Ao entrar na casa da vítima, policiais militares e investigadores da DHPP encontraram fortes vestígios e indícios do uso de droga no local. Juliano seria viciado, mas a Polícia não descartou o envolvimento dele com o tráfico na região.

O corpo de Juliano foi liberado por investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), e removido para o Instituto Médico Legal (IML). A Polícia não descarta que Juliano tenha sido vítima de um “acerto de contas”, ou uma “queima de arquivo” por uso e tráfico de drogas.





Fonte: 24 Horas News

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