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Politica Brasil
Sexta - 20 de Maio de 2005 às 09:08

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A febre aftosa é um problema mundial, afetando todos os continentes, menos a Antártica. A nível local, a doença reduz o lucro dos fazendeiros e a disponibilidade de carne para o consumo. A nível nacional, a febre aftosa reduz o crescimento econômico da pecuária e limita o acesso ao mercado internacional.

É então compreensível porque muitos países tentam erradicar a doença. A erradicação da febre aftosa a nível mundial é difícil porque nem todos os países têm condições financeiras para isso ou não dependem muito da pecuária. O controle da febre aftosa é extremamente importante nas Américas devido á alta produção bovina e suína para o abastecimento mundial.

A crise agrária que atinge o município de Nova Guarita a 640km de Cuiabá, está impossibilitando vários produtores rurais de vacinarem o rebanho bovino contra a Febre Aftosa, devido às invasões provocadas por trabalhadores rurais sem terra, ligados á Comissão Pastoral da Terra – CPT.

As sedes de 03 fazendas foram invadidas há mais de 35 dias e os invasores estão proibindo a entrada dos funcionários e proprietários na tentativa de impedir a vacinação do rebanho bovino. “ Estamos impedidos de vacinar o nosso gado. Isso é lamentável” desabafa Landir Jacomelly.

As fazendas JR e Conquista também estão invadidas e os produtores rurais Sinvaldo Santos Brito e Sebastião Almeida Neves, também enfrentarão dificuldades na vacinação do rebanho bovino. A classe produtora denuncia os trabalhadores rurais sem-terra de saquear e matar animais. “ Estão provocando o aumento da violência e estamos à mercê da inércia do INCRA” desabafou Sebastião Neves.

O presidente do Comitê Pró-Regularização Fundiária da Região Norte, Alberto Cesário (Betinho), comunicou o fato ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso – INDEA. “Estou reportando ao órgão a nossa preocupação” declarou Betinho.

A campanha de combate á Febre Aftosa será prejudicada na Gleba Gama, caso os órgãos competentes não tomem algumas providências no combate as ações desenvolvidas pela Comissão Pastoral da Terra.





Fonte: Comitê Pró Regularização

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