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Quinta - 19 de Maio de 2005 às 16:04
Por: ROSI MEDEIROS

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Diretores da empresa Imasa, pioneira no país na fabricação de equipamentos agrícolas para o plantio direto, estão estudando a viabilidade da instalação de uma montadora de seus produtos em Mato Grosso. Nesta quinta-feira (19) os diretores da empresa estiveram reunidos com os secretários de Estado de Projetos Estratégicos, Cloves Vettorato, e de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, buscando informações sobre os programas de incentivo do Governo para atração de investimento.

Com sede na cidade de Itajaí (RS), a empresa atua no mercado brasileiro há 83 anos, sendo pioneira na fabricação de plantadeiras para o plantio direto e convencional, há 35 anos. Especializada na fabricação de plantadeiras e semeadoras, a empresa tem um forte mercado no Brasil nos Estados das regiões Centro-Oeste e Sul. Ainda exporta máquinas agrícolas para Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia. E suas perfiladoras, além de vendidas para o Uruguai e Argentina, são comercializadas também com outros países, como Portugal, Espanha, França e Angola.

A intenção dos empresários é de instalar uma montadora na cidade de Rondonópolis (MT) da linha Plantum, uma plantadora e adubadora específica para culturas produzidas na região Centro-Oeste, que exigem o espaçamento acima de 40 centímetros, como a soja, o feijão, o girassol e o milho. “A instalação de uma unidade em Mato Grosso melhorará a questão da logística de distribuição do produto e a proximidade com o mercado consumidor”, explicou o diretor de implementos da empresa, Gilberto Luis Martel.

De acordo com o diretor, a opção pela instalação em Mato Grosso se deve ao crescimento do Estado, se despontando como um dos maiores na produção agrícola no país. “A idéia da Imasa de se instalar em Mato Grosso é estratégica porque o Estado está no centro de uma região que brevemente irá responder por 60% da produção de grãos e fibras do país”, afirmou Vettorato.

Para o secretário Alexandre Furlan, o interesse de indústrias ligadas à cadeia do agronegócio de se instalar em Mato Grosso tem sido em virtude do crescimento do Estado. “Com estas visitas as empresas saem daqui com um balizamento bem direcionado daquilo que o Estado oferta em termos de benefícios”, disse.

De acordo com o secretário, os benefícios fiscais concedidos pelo Estado para atração de investimentos são revertidos em aumento de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria). “Isso fica bem claro no crescimento do ICMS que o Estado está tendo. O que nos dá a certeza e a convicção de que um programa de benefícios bem definidos atrai investimentos e aumenta a arrecadação de ICMS, ao contrário do que muitos acham, que nós estamos dando renúncia fiscal”, afirmou. “Isso se traduz em benefício para o Estado e não em perda de arrecadação”, complementou.

Dentro dos próximos dias, a proposta da Imasa será formalizada por meio de um protocolo de intenções. “O nosso protocolo de intenção não se baseia somente naquilo que o Estado pode conceder, mas nas obrigações que a empresa também tem em se instalando no Estado, como qualificação de mão-de-obra e aproveitamento de mão-de-obra local”, explicou Furlan.

A previsão dos empresários da Imasa é de que se instalando em Rondonópolis a empresa gere inicialmente até 150 empregos diretos. “Rondonópolis está se tornando um pólo por causa da proximidade com a Ferronort. Estamos a 160 km dos trilhos, então é um curso natural, já que primeiro a indústria que pretende se instalar avalia a questão de logística”, disse o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Rondonópolis, Elio Rasia, que também participou da reunião.

Segundo ele, a localização do Estado como integrante da região amazônica possibilita o acesso aos incentivos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste, com juros diferenciados aos empresários. “É claro que os incentivos que o Estado dá é um grande atrativo para as empresas saírem do Sul do país e virem para Mato Grosso”, avaliou.





Fonte: Secom - MT

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