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Economia
Sábado - 23 de Abril de 2005 às 20:33
Por: Cecília Jorge

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Brasília - Problemas na cobrança das contas são a principal reclamação contra as empresas de telefonia fixa. Segundo estudo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as denúncias respondendo por 29,3% do total. No mês de março, a agência analisou 18.094 reclamações feitas à central de atendimento e identificou os principais problemas apontados pelos usuários.

Em segundo lugar, com 18,6%, está a dificuldade para ter a linha consertada. Seguem-se as reclamações sobre o atendimento das empresas (14%); desligamento, bloqueio e cancelamento de linhas (12,9%); habilitação (8,55%); mudança de endereço do usuário (3,36%); serviços adicionais (2,72%); e outros (10,41%).

As reclamações sobre os serviços de telefonia fixa correspondem a 42% do total. Na comparação dos 12 meses encerrados em março, as reclamações sobre a telefonia fixa tiveram redução de 19,12%. Até fevereiro, as operadoras de telefonia fixa tinham quase 50 milhões de linhas instaladas no país. Dessas, 39,5 milhões estavam em operação.

Entre as prestadoras que mais receberam reclamações, a primeira é a Vésper, com 2,78 queixas para cada mil linhas em serviço. A Telemar aparece em segundo lugar no ranking, com 0,48 reclamação a cada mil linhas em operação, seguida por Telefônica (0,37), Brasil Telecom (0,31), GVT (0,27), CTBC Telecom (0,25), Intelig (0,15) e Sercomtel (0,09). A Embratel foi a que teve menos reclamações, 0,08 a cada mil linhas em serviço.

A divulgação do ranking de reclamações é uma das estratégias da Anatel para melhorar a qualidade do serviço. A relação completa das prestadoras da telefonia fixa estará disponível aos consumidores a partir desta segunda-feira (25), no site da agência (www.anatel.gov.br). O ranking terá atualização mensal. Os usuários também podem consultar na internet a classificação das operadoras da telefonia móvel.

A Anatel pretende estabelecer um índice máximo de reclamações por 1.000 acessos e incentivar o atendimento personalizado para todos os serviços oferecidos pelas prestadoras. As irregularidades encontradas pela agência estão sujeitas a sanções, como advertência, multa de até R$ 50 milhões, suspensão temporária e caducidade da concessão.





Fonte: Agência Brasil

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