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Politica Brasil
Terça - 12 de Abril de 2005 às 08:05
Por: Lígia Tiemi Saito

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O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), afirmou ontem, em entrevista exclusiva para A Gazeta, que o governador Blairo Maggi, como filiado do PPS, precisa respeitar as decisões partidárias. Ele observa que, durante encontro no final de semana, em Natal (RN), ficou definido que o partido terá candidatura própria à sucessão presidencial, reforçando a tese de ruptura com o governo Lula (PT).

Para Freire, a gestão Lula representa "governo do constrangimento nacional". "Quem está no partido deve respeitar as decisões partidárias. Maggi tem dito que o governo Lula não é bom. Ele diz isso publicamente e em reunião partidária. Ele expressa a média nacional". Freire observa que o governador, apesar das afirmações em entrevistas de que gostaria de apoiar à reeleição de Lula, não deve defender essa tese. Acha que Maggi continua no PPS.

Freire diz não considerar a ausência de representantes de Mato Grosso no encontro nacional um sinal de protesto. Afirma que não sabe o que aconteceu. PPS estadual, presidido por Roberto França, não enviou nenhum comunicado oficial. "Eles não participaram do encontro, mas não acredito que haja problema. Eles que digam oficialmente ao partido o que houve".

Para Freire, pré-candidato do PPS à presidência em 2006, o partido tomou decisão acertada em lançar projeto próprio. Alega que o Brasil não pode correr o risco de voltar a ter um governo tucano e nem que o atual governo, avaliado como grande decepção nacional, continue no poder. "Fui escolhido por unanimidade. Lula não será reeleito, porque o país está cansado desse governo. O PPS será a alternativa". Freire defende a reeleição de Maggi por fazer "excelente governo". O apoio do governador a Lula, acredita, é resultado apenas de pressão política.




Fonte: A Gazeta

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