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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 09:04
Por: Jorge Eduardo Machado

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Rio - Deve terminar hoje (8) a greve de funcionários dos hospitais da rede do município sob intervenção federal. A principal reivindicação da categoria é o pagamento da gratificação por produtividade referente a março. Segundo a Prefeitura, o adicional – que pode chegar a 60% do salário - foi depositado nessa quinta-feira (7), mas até o fim do dia não constava do saldo das contas de muitos servidores.

Nos hospitais de Ipanema e Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, a paralisação continua até que se constate o depósito das gratificações. Às 10 horas, haverá assembléias nas duas unidades, e a tendência é que a greve acabe, de acordo com diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev). Nos hospitais do Andaraí e da Lagoa a paralisação já foi suspensa.

O pagamento da gratificação determinado pela Justiça. Com a liminar expedida pelo juiz substituto Silvio Wanderley do Nascimento Lima, da 11ª Vara Federal, garantindo o depósito do dinheiro na conta dos funcionários, o prefeito tinha prazo de 24 horas para cumprir a determinação. No texto da liminar está prevista uma multa pessoal de R$ 15 mil para o prefeito, caso o pagamento não seja feito integralmente.

Os funcionários do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também suspenderam nessa quinta-feira a greve, inicialmente prevista para durar 48 horas. Em assembléia no início da tarde, eles optaram por voltar ao trabalho e tentar, na próxima segunda-feira (11), uma audiência com o secretário estadual de Saúde, Gilson Cantarino. Além de cobrar melhores salários, os servidores são contra a possibilidade de o governo do estado usar uma cooperativa para contratar cerca de 9 mil prestadores de serviço em toda a rede de hospitais. Isso representaria a redução de 21% dos salários de profissionais de todos os níveis de escolaridade, inclusive médicos.

De acordo com o Sindsprev, o funcionalismo da saúde nos três níveis (municipal, estadual e federal) vai paralisar as atividades nos dias 13 e 14 deste mês. Há a possibilidade de que, em maio, ocorra uma greve por tempo indeterminado, o que vai depender da assembléia nacional da categoria. As principais reivindicações dos servidores são a reposição das perdas salariais e melhores condições de trabalho.





Fonte: Agência Brasil

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