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Segunda - 03 de Dezembro de 2012 às 04:28
Por: Jonas da Silva

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O ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) não quer ser comandado por líder da cúpula partidária que está "condenado" pelo Mensalão (deputado federal Valdemar da Costa Neto - SP) e se diz "chateado" e ao mesmo tempo "constrangido" com o fato.

Ele também está às turras com Valdemar devido ele e outros partidários não terem comunicado demais parlamentares para realizar em novembro uma convenção que renovou o mandato de dirigentes do partido. "O partido deveria olhar para Mato Grosso e não foi comunicado nada. Isso, claro, chateia qualquer um. Principalmente porque elegeram Valdemar, que tem problema na justiça, já condenado", critica.

"Eu não quero ser conduzido por alguém desse tipo de situação. Isso constrange o partido. Acho que ele deveria ter renunciado já. Não foi feito issso. Fizeram errado", reclama. "Eu me sinto constrangido, os deputados estaduais sentem, o prefeito sente. Vamos fazer campanha, tem eleição para frente".

A convenção escondida motivou consulta do seu suplente, senador Cidinho dos Santos (PR) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com teses de constrangimento e se todos saírem da sigla com quem fica o mandato. Como eles não têm respostas, Maggi diz que permanece no partido.

"O que aconteceu foi que o PR fez uma convenção fechada, os membros da Executiva que seriam eleitos não convidaram os demais, nem deputados, nem senadores", cobra Maggi.

"Nem deputados estaduais convidaram. Mato Grosso é o Estado que o PR talvez nacionalmente é o que mais tem presença, com mais deputados, prefeitos e vereadores", argumenta.

Valdemar da Costa Neto foi condenado esta semana a sete anos e dez meses em regime semiaberto na ação penal 470, o Mensalão, do Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O Mensalão era o mecanismo de compra de voto de parlamentares no final do primeiro mandato do governo Lula.

Convites de partidos

O senador licenciado Blairo Maggi afirma que ele foi procurado por líderes nacionais de partidos para se filiar, como o prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Do PMDB, ligaram para ele o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa e o presidente nacional da sigla em exercício, senador Valdir Raupp (RO).

"Vários partidos se colocaram à disposição, ao dizerem que se eu for fazer a alteração por um dos motivos aí, eles abrem as portas para que a gente possa militar num partido".






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