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Economia
Terça - 05 de Abril de 2005 às 16:20
Por: Sândala Barros

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Macapá - A venda de açaí em Macapá caiu 50% depois da confirmação de 29 casos de mal de Chagas detectados na localidade do Igarapé da Fortaleza, entre a capital e o município de Santana. A confirmação dos casos da doença foi feita após exames realizados no laboratório do Instituto Evandro Chagas, em Belém.

Segundo dados do Sindicato dos Batedores de Açaí do Amapá, antes do anúncio da doença, eram consumidos 5 mil sacos do fruto. A queda no consumo está relacionada à suspeita de que a transmissão pode ter sido por ingestão do açaí. Mesmo sem a confirmação, a possibilidade está sendo apontada como a principal causa da queda do consumo.

O presidente do Sindicato dos Batedores de Açaí do Amapá, Luiz Miranda, disse que os vendedores do fruto que vêm das ilhas do Pará e que atracam suas embarcações nos portos de Macapá e Santana estão preocupados com o prejuízo. "Com a suspeita de que o barbeiro estaria sendo batido junto com o açaí, a procura caiu muito e hoje poucas pessoas procuram o ponto de venda", disse Miranda.

O movimento que se registrava nas madrugadas de segunda a sábado devido à chegada das embarcações nos portos também diminuiu significativamente. "Nossa proposta é fazer uma campanha de conscientização junto aos consumidores informando que não existe nenhuma confirmação de que a contaminação está sendo feita através da ingestão do açaí", anunciou.

Hoje o litro do açaí comum, que é o mais procurado pela população, está sendo comercializado a R$ 2,50 e o açaí especial, a R$ 5,00. A proposta do sindicato é recuperar os clientes e aumentar o consumo.





Fonte: Agencia Brasil

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