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Politica Brasil
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 13:27

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O senador Jonas Pinheiro (PFL) confirmou ontem que foi convidado para ser vice do governador Blairo Maggi na chapa que disputará a reeleição do pepessista nas eleições estaduais de 2006. A proposta foi apresentada pelo próprio chefe de Estado num discreto e reservado jantar, realizado há cerca de duas semanas. Considerado o conselheiro fiel do atual governador do Estado, Jonas Pinheiro tratou o convite, pelo menos oficialmente, como uma brincadeira de seu afilhado. “É, ele falou sim, mas foi de brincadeira”, ponderou o senador pefelista, ao ser questionado sobre o convite. Interpelado pelo pré-candidato à reeleição, Pinheiro alegou que a “dobradinha” não fazia sentido. “Isso não tem sentido. Os meus votos são os seus, Blairo”, respondeu na ocasião. Pinheiro explicou que tanto ele como o governador pertencem ao segmento do agronegócio, portanto, ele não aglutinaria outras forças para a campanha. O congressista defendeu que sua atuação na campanha eleitoral e na articulação dos partidos aliados seria mais produtiva. “Eu falei pra ele: - Me deixa trabalhar na campanha que a gente ganha mais”, relatou o pefelista. Segundo o senador, poucas pessoas presenciaram a conversa com o chefe do Executivo e, após o jantar, o assunto foi dado como encerrado. Apesar de tentar se esquivar da especulação de que pode emplacar a vice, Jonas Pinheiro reforçou que não fez exigências a Maggi para apoiá-lo. Isso significa, conforme o próprio senador, que o nome do ex-prefeito e presidente regional do partido, Jaime Campos, para a vaga de vice, não é questão de ordem para a composição. “Não vou exigir que Jaime seja vice. O Jaime é um líder que está preparado para jogar em qualquer posição”, declarou. ENTENDIMENTO – O senador Jonas Pinheiro negou qualquer tipo de estremecimento na relação do PFL com o governador do Estado, a despeito das reclamações do próprio Jaime Campos acerca do tratamento recebido dentro do governo. Ao contrário da advertência alardeada há cerca de duas semanas, o pefelista pregou que a aliança só será ameaçada se a verticalização for mantida. Caso contrário, nem mesmo o PT será empecilho para um acordo. O governador Blairo Maggi tem mantido discrição sobre a estratégia e as articulações políticas para 2006. Tal postura deve ser adotada pelo chefe de Estado e por seu grupo político até que seja definida a manutenção ou derrubada da verticalização. Para o presidente do PPS, ex-prefeito Roberto França, a ligação com o PFL é necessária para assegurar bons resultados no pleito eleitoral.




Fonte: Diário de Cuiabá

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