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Economia
Sexta - 11 de Março de 2005 às 08:47
Por: Juliana Scardua

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A batalha judicial entre o Ministério Público e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) tem novo capítulo. O juiz em substituição da 3ª Vara Criminal de Cuiabá, José Neves Costa, concedeu na tarde de quarta-feira uma liminar permitindo que os promotores de Justiça envolvidos na "Operação Bagdá" copiassem informações dos documentos bancários e de nove computadores apreendidos da entidade.

O material, lacrado, estava guardado no setor de apreensões do Fórum da comarca desde o dia 4 de março, por determinação judicial. Os promotores reproduziram cópias de todo o material, na sede do Grupo de Ação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e o devolveram ao Fórum.

O impedimento ao acesso dos documentos do Sindipetróleo havia sido reforçado pelo juiz Francisco Mendes Neto na última sexta-feira. Os promotores do Gaeco teriam, dessa forma, autorização para analisar apenas os documentos apreendidos nos 46 postos de combustíveis percorridos no dia 24 de fevereiro, durante a Operação Bagdá. Com a nova decisão, os promotores poderão destrinchar as informações da entidade sindical, com o objetivo de detectar a interferência na formação dos preços praticados pelos postos na bomba. Caso isso seja apontado, o sindicato será autuado por formação de cartel.

O promotor de Defesa do Consumidor Ezequiel Borges informou por meio da assessoria de imprensa que não se encontrou até o momento nenhuma irregularidade contra o Sindipetróleo. Borges informou ainda que, apesar do grande volume de informações copiadas, um relatório sobre a análise será encaminhado o mais breve possível ao fórum, para os encaminhamentos cabíveis pela Justiça.





Fonte: A Gazeta

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