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Educação/Vestibular
Quarta - 27 de Novembro de 2013 às 07:13
Por: YURI RAMIRES

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Quarenta e sete das 50 melhores escolas de Mato Grosso no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) são privadas. As outras três são institutos federais tecnológicos. A melhor escola estadual é a La Salle, de Rondonópolis, apenas na 66ª colocação. 

De acordo com as notas divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o colégio Maxi, em Cuiabá, teve o melhor resultado. Por outro lado, uma escola estadual no bairro Pedra 90 ficou em último lugar. 

A pontuação é calculada pela média da prova objetiva, que engloba o conteúdo das áreas de ciências da natureza, humanas, matemática e linguagens. A redação não entra no cálculo, uma vez que possui outro método de correção. 

O Maxi atingiu uma média de 616,61 na prova objetiva, seguido pelo colégio Regina Pocis, de Sinop, com uma média de 601,67. O colégio Notre Dame de Lourdes, de Cuiabá, aparece em seguida com uma pequena diferença, somando 601,65. 

Escolas do interior do Estado também se destacaram, como o colégio Jesus Maria José, do município de Água Boa. O colégio obteve uma média melhor (594), ficando a frente do tradicional Salesiano São Gonçalo, de Cuiabá. 

A única instituição federal que apresentou uma média satisfatória, se colocando entre as dez melhores, foi o Campus Bela Vista do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). 

De Rondonópolis, o colégio La Salle (66º) foi o que apresentou melhor resultado entre as escolas estaduais, 505 pontos. Os dois maiores colégios estaduais da capital - Liceu Cuiabano e Nilo Póvoas - ficaram em 106º e 113º lugares, respectivamente. 

Em último lugar na lista está o colégio estadual Malik Didier Namer Zahafi, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, que obteve a média 408,95. 

José Carlos Oliveira, coordenador do colégio Malik, explica que o Ensino Médio ofertado pela escola é feito por meio do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno, e que muitos dos estudantes não demonstram o interesse em entrar para uma faculdade, por isso o desempenho acaba sendo equivalente a quantidade de inscritos que realizaram a prova e não ao método de ensino. 

"O resultado é preocupante, sim. Temos uma matriz curricular muito boa, mas o interesse do aluno é fundamental para a obtenção de bons resultados", disse José Carlos. 

A reportagem do Diário tentou contato com o Colégio Maxi, mas a direção não retornou não retornou a ligação. 





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