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Cidades/Geral
Segunda - 19 de Novembro de 2012 às 15:12

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O secretário de Governo da prefeitura, José Pedro Serafini, acredita que a acusação de corrupção em Sinop, que o vice-prefeito Aumeri Bampi (PT) se referiu, possa ter ocorrido na suposta venda de terrenos do Loteamento Industrial e comercial (próximo do parque de exposições). "Haviam sido detectadas algumas possíveis irregularidades na questão de terrenos que teriam comprados por algumas pessoas e vendidos para terceiros de forma irregular. Foi determinada sindicância na secretaria e ainda não foi finalizada", disse, há instantes, ao Só Notícias. "Se tiver alguma irregularidade, devem ser tomadas as providências previstas na lei. Se alguém comprou de terceiros, a prefeitura vai requisitar os terrenos de volta. Mas, em nenhum caso houve prejuízos para cofres da prefeitura porque terrenos foram comercializados pelo município", acrescentou.

Serafini esclareceu que, por ter sido prefeito interino entre julho e outubro, Aumeri determinou sindicância para apurar o caso. "Chegou ao conhecimento também do prefeito Juarez que estava de licença. Mas, como Aumeri era prefeito interino, determinou a sindicância. O resultado deve sair nos próximos dias", explicou o secretário. Ele não detalhou quantos servidores estão sendo investigados na sindicância e se abrange ex-secretários da pasta. A prefeitura deve se posicionar sobre o caso, inclusive as denúncias de Aumeri, ainda esta semana.

Conforme Só Notícias já informou, o vice-prefeito está cobrando, da Polícia Federal, que seja investigada a "corrupção sinopense". Em mensagem postada na sua página no Facebook, na última sexta-feira (16), Aumeri inicia sua denúncia com "Abaixo a corrupção sinopense!" e na sequência também critica a polícia e o Ministério Público: "Acorda PF !. Precisamos de vocês na ativa! Cadê nosso MP?", dispara, sem deixar claro se a corrupção sinopense estaria ocorrendo na prefeitura ou em outra esfera. Mas deixa claro: "vi, observei e comprovei" e se colocou à disposição para falar. O vice também chamou para o debate público, com representante do Ministério Público, Gaeco e polícia, os que acusa de corrupção - mas não cita nomes.





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