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Politica Brasil
Sexta - 25 de Fevereiro de 2005 às 14:39

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O "abismo digital" entre países ricos e pobres está diminuindo rapidamente, segundo um estudo do Banco Mundial.

O estudo avaliou a campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) para aumentar o uso e o acesso à tecnologia em países mais pobres.

"As pessoas nos países em desenvolvimento estão tendo mais acesso em uma velocidade incrível, muito mais rapidamente do que no passado", diz o relatório.

Mas um porta-voz do Fórum Mundial da Sociedade de Informação da ONU disse que o "abismo digital" ainda continua muito real.

Meta

Metade da população mundial tem hoje acesso a telefone fixo, e 77% têm acesso à rede de telefonia celular, segundo o relatório.

Os resultados encontrados pelo estudo estão acima da meta do Fórum, segundo a qual 50% da população teriam de ter acesso a telefone em 2015.

A ONU tem esperanças de que a ampliação do acesso a tecnologias como celulares e internet vai ajudar a erradicar a pobreza.

"Os países em desenvolvimento estão alcançando os ricos em termos de acesso (a rede de celulares)", diz o estudo.

"A África faz parte de uma tendência mundial de adoção rápida, e isso se aplica a países pobres e ricos, reformulados ou não, africanos, asiáticos, europeus e latino-americanos."

Financiamento

"O abismo digital é algo bastante real e precisa ser resolvido", disse um porta-voz do Fórum, que etsá se reunindo em Genebra.

"É preciso encontrar algum financiamento para reduzir esse abismo."

Na terça-feira, o Fórum chegou a um acordo para criar o Fundo de Solidariedade Digital.

"O Fundo é voluntário e vai ajudar a financiar projetos baseados em comunidades locais", disse o porta-voz.

Segundo a proposta acordada, os provedores privados de tecnologia podem fazer uma contribuição ao Fundo de 1% dos contratos que fecharem.

O mecanismo exato de financiamento será detalhado nos próximos dias. De acordo com a proposta, 60% dos recursos coletados pelo Fundo ficarão disponíveis para projetos em países menos desenvolvidos, 30% para projetos em países em desenvolvimento e 10% para projetos em países desenvolvidos.





Fonte: BBC Brasil

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