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Cidades/Geral
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 19:10

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A necessidade de reestruturação e busca por melhorar a qualidade de vida, com implantação de ações pontuais por parte do Governo para as comunidades que vivem nos Municípios da Baixada Cuiabana, levou a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder) a propor a criação de um Conselho de Desenvolvimento para a região.

A proposta, lançada e aprovada em uma reunião , conduzida pelo secretário Otaviano Pivetta, com a presença de prefeitos e representantes dos 13 Municípios que integram a região, pretende fornecer estímulo às ações públicas, com ênfase em programas que fomentem a vocação local, e resgatar a dívida histórica, registrada nos baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), além dos índices sociais, registrados em diversas localidades da Baixada Cuiabana.

A capacidade de transformar a realidade de regiões como a Baixada, produzindo resultados a partir da vocação local de cada comunidade, é a saída para que centenas de famílias, principalmente aquelas que sobrevivem da agricultura, tenham a oportunidade de melhorar de vida, renda e, conseqüentemente, para o desenvolvimento dos Municípios.

O secretário Otaviano Pivetta destacou a responsabilidade do Estado em buscar o equilíbrio para o desenvolvimento regional.

“São problemas primários e centenários que somente necessitam de boa vontade e garra, e que com ações pontuais e emergenciais, serão resolvidos e solucionados em uma parceria entre o Estado, as Prefeituras e a União. Devemos priorizar a demanda mais urgente e com focos de realização”, frisou Pivetta ao falar sobre a necessidade de abastecimento de água na região, um dos problemas mais destacados pelos dirigentes municipais para a estruturação da agricultura familiar.

Em um remanejamento no foco de ações e projetos da Seder, foi criada a Superintendência de Desenvolvimento da Baixada Cuiabana, que junto com o Conselho será responsável pela condução do planejamento e desenvolvimento das ações, priorizando em princípio o abastecimento de água, tanto para consumo humano como irrigação, formação de “cinturões verdes” e a busca por mecanismos de crédito.

Conforme Pivetta, o remanejamento das ações passa pela necessidade de priorizar as regiões do Estado destacadas por ele como “pálidas”, como aquelas que nasceram em função do extrativismo mineral e, atualmente, encontram-se em franco processo de desestruturação econômica e financeira.

“O Estado não necessita organizar o agronegócio, setor que anda com suas próprias pernas, tem estrutura. Precisamos voltar nosso trabalho para o que é urgente, como levar desenvolvimento para essas localidades e diminuir as contrastantes diferenças regionais”, enfatizou.





Fonte: Diario de Cuiaba

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