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Cidades/Geral
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 17:14
Por: Pedro Z. Malavolta

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São Paulo – O Ministério Público do Trabalho está agindo para impedir que cidadãos brasileiros sejam contratados para atuar como seguranças armados no exterior, após denúncias de que a empresa Body Guard estaria contratando guardas particulares para atuar no Iraque. A ação busca regularizar esse tipo de trabalho e garantir a segurança dos brasileiros. Mais dois termos de ajustamento que dificultam a contratação de brasileiros para trabalhar como segurança no Iraque foram assinados nesta segunda-feira (22) em São Paulo.

Os termos de ajustamento foram assinados nesta segunda-feira pela empresa Body Guard e pelo recrutador de mão-de-obra Frank Guenter Salewski, na Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo. Como não existe lei que impeça um brasileiro de trabalhar no exterior, o contrato reafirma as garantias trabalhistas da legislação nacional. Entre essas garantias estão medidas de segurança que garantam proteção à vida, além de seguro de vida.

O alemão Frank Salewski declarou que vai cumprir essas exigências e que conversará com alguns brasileiros já recrutados em Goiânia. Segundo a assessoria de imprensa do MPT, os responsáveis pela empresa Body Guard afirmaram serem especializados em treinamentos de segurança.

Um termo semelhante foi assinado na semana passada em Curitiba com a empresa TEES Brasil. A multa por descumprimento do acordo é de R$ 10 mil por pessoa. Segundo denúncias publicada na imprensa, desde o segundo semestre de 2004 mais de 500 brasileiros já teriam se candidatado ao trabalho. O valor do salário ficaria entre R$ 17 mil e R$ 20,9 mil.





Fonte: Agência Brasil

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