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Cidades/Geral
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 15:55

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O Secretário de Saúde de Várzea Grande, Arilson Arruda irá participar do Encontro Regional do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), do Ministério da Saúde, realizado no município de Campo Grande/MS.

O objetivo do Encontro é avaliar os índices de incidência da doença na região centro-oeste em 2004, bem como propor estratégias que venham a aumentar a eficácia das ações já realizadas.

“Esse encontro é muito importante para nosso município porque proporciona a interação entre diversas cidades, a troca de experiências. Verificamos quais ações deram certo e quais não obtiveram tanto sucesso. Temos que analisar bem de que forma os recursos para o combate à Dengue serão utilizados”, afirmou Arilson Arruda.

Atualmente, existem mais de 107 agentes de saúde que trabalham diretamente com o controle da dengue, visitando residências, terrenos baldios e os chamados pontos estratégicos, nos quais há o maior risco da proliferação do mosquito da dengue, como borracharias, cemitérios e ferros-velhos.

De acordo com o Sistema de Informação de Agravo Notificado (Sinan), em 2004 os casos de dengue notificados no município de Várzea Grande caíram consideravelmente. Em 2003 foram 1441 casos e em 2004 esse número caiu para 249 casos.

“Isso se deve ao trabalho realizado pela Secretaria de Saúde, pela Secretaria de Meio Ambiente e pela população”, disse a diretora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Luciana Lopes Castanha Souto.

Luciana citou como exemplo a parceria entre as Secretarias de Saúde e de Meio Ambiente para a retirada de pneus velhos da cidade industrial, evitando o acúmulo de água nos mesmos. Um caminhão faz a coleta dos pneus e os leva até o lixão de Várzea Grande. Logo em seguida, uma indústria de Nobres busca os pneus pequenos e os grandes seguem para Jundiaí/SP.

Para este ano, está prevista a implantação do Sistema de Informação Geográfico para a realização do mapeamento do município. Por meio dele é possível saber, por exemplo, como é a coleta de lixo e o abastecimento de água de determinadas regiões, fatores estes diretamente ligados à incidência da doença.

“Existem alguns bairros como o Mapim, São Mateus e Itororó que tem problemas no abastecimento de água, que só recebem água três vezes por semana. Nestes casos, a população tende a utilizar baldes, bacias e outros recipientes abertos para armazenar água. É um prato cheio para o mosquito”, alertou a diretora.

Mas segundo ela e população já está bem consciente da importância do seu papel no controle da doença. “Muitos cidadãos tiraram suas dúvidas assistindo à peça teatral organizada por agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses”, disse Luciana.

São oito agentes que formaram um grupo teatral que realiza apresentações em escolas, clubes de bairros e eventos na cidade. Recentemente o grupo se apresentou também na abertura do carnaval em Bonsucesso.

Além de Mato Grosso, irão participar do Encontro municípios de Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.





Fonte: Diario de Cuiaba

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