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Economia
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 07:39
Por: Juliana Scardua

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A gasolina na bomba registrou ligeira queda nos últimos dias em Cuiabá. A média de preço concentra-se na casa de R$ 2,69 o litro, mas em diversos postos o litro do combustível pode ser adquirido a R$ 2,67. A pesquisa realizada pela reportagem aponta o valor de R$ 2,65 como o menor preço encontrado na região. A queda é incentivada pela retomada do consumo, marcada pelo fim das férias e a volta às aulas. Pelos motivos citados, nos meses de janeiro e dezembro o setor contabilizou uma queda de 25% na comercialização.

Foram consultados postos localizados em diversas regiões da cidade, no último dia 9, quarta-feira. Embora na maioria dos casos o valor exiba a marca de R$ 2,67, os donos dos postos negam a formação de cartéis no setor. Utilizando o termo "paralelismo", o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo) frisa que o estabelecimento do preço comum é motivado pela livre concorrência.

"Imagine um propritário de posto manter a gasolina a R$ 2,73 o litro, quando o vizinho vende a R$ 2,67. É impossível chamar o consumidor e pagar as contas", afirma o presidente do Sindipetróleo, Fernando Chaparro. A tendência de queda nos preços deverá continuar até o mês de abril, data em que ocorrem as convenções salariais entre o sindicato patronal e de frentistas.

De acordo com os dados do Sindipetróleo, existem atualmente 140 postos de combustíveis em Cuiabá e outros 40 em Várzea Grande. Em todo o setor, a média mensal de comercialização é de 32,4 milhões de litros de gasolina, 18 milhões de litros de álcool e outros 147 milhões de litros de óleo diesel ao mês. O salto neste último combustível se deve à grande movimentação de caminhões no Estado por causa do escoamento da produção agrícola. Conforme Chaparro, o volume total em litros é considerado baixo. Com o baixo consumo e os mesmos custos operacionais, segundo ele, os donos dos postos não têm outra alternativa a não ser manter a gasolina de MT como a mais alta do país.




Fonte: A Gazeta

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