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Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 07:38
Por: Téo Meneses

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O coronel do Exército boliviano Félix Rojas Torrico afirmou, durante recepção ao governador Blairo Maggi (PPS), em San Mathias, que o seu país não tem como evitar o tráfico na fronteira com Mato Grosso. Ele alega que falta efetivo para coibir a criminalidade, apesar do esforço brasileiro. "Do lado de lá, ou seja, o Brasil, existe até uma grande preocupação em acabar com o tráfico. O nosso governo, comandado pelo presidente Carlos Messa, também tem feito muitas ações. Mas não existe pessoal e nem armamentos suficientes".

O ex-senador Márcio Lacerda, que vive atualmente grande parte de sua vida em Cáceres, acredita também que a região recebe pouca atenção dos dois países. Ele percorre a região desde 1974. No sábado à noite, em San Inácio, Maggi fez questão de frisar o trabalho desenvolvido pelo Gefron. Também se colocou à disposição dos bolivianos para que o país forme o seu grupo especial de fronteira.

"Há mais de um ano não ocorre nenhum roubo de cargas nesse trecho. Isso é graças ao trabalho desenvolvido pelo Gefron de Mato Grosso. A Bolìvia deveria fazer o mesmo e ter o seu grupo", defendeu. Autoridades bolivianas, no entanto, ponderam que no país o crime de receptação é difícil de ser flagrado. Pela lei, qualquer cidadão que tiver uma testemunha de que é dono de um carro, por exemplo, pode legalizá-lo. (TM)




Fonte: A Gazeta

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