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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 18:55

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) vai assumir a administração do Hospital Central de Cuiabá, quando o mesmo passar a funcionar, segundo a previsão do governo do Estado, a partir de 2006, com a conclusão e liberação para uso das primeiras unidades da obra. A informação é do reitor Paulo Speller durante o programa “Entrevista Coletiva” da TV Assembléia – canal 36, realizada no último dia 5.

“Então nós teremos no Hospital Central um atendimento mais sofisticado, de complexidade média e alta, e manteremos no Hospital Júlio Muller, aquilo que é básico”, disse o reitor.

Ele argumentou que é importante para os nossos futuros profissionais da área de saúde, conhecerem toda a complexidade, todos os níveis de atendimento, que estarão disponíveis nos dois hospitais. “Então teremos os dois hospitais, além de toda experiência que os nossos estudantes têm no Pronto Socorro Municipal”, destacou.

A propósito, o reitor da UFMT lembrou que há um convênio com a Prefeitura Municipal, que está sendo renovado neste ano, e com a própria agenda de base por onde passam também os estudantes da área de saúde.

Speller assegura que tem a convicção de que com a inauguração do Hospital Central, como hospital universitário, vai melhorar a qualidade dos formandos em Medicina da UFMT. Até porque, segundo ele, hoje, pela avaliação do MEC, o Curso de Medicina da UFMT é considerado é o melhor do Centro Oeste, em comparação com Mato Grosso do Sul, Goiás e Brasília.

No entanto, lembrou que nessa avaliação algumas restrições são colocadas, justamente pelo fato do Júlio Müller ser um hospital improvisado. “Nós estamos lá há 20 anos, mas na verdade é um hospital bastante acanhado. O que conta é a qualificação dos nossos trabalhadores e de parte dos equipamentos bastante atualizados e do empenho de todos. Mas é preciso melhorar. E, acredito que com o os serviços do Hospital Central e do Hospital Júlio Muller, com certeza nós teremos uma qualificação muito melhor”, assegurou Paulo Speller.

O que se coloca agora no caso do Hospital do Central e outras iniciativas que existem na cidade, segundo entende o reitor Paulo Speller, é a necessidade de uma gestão política em Brasília para aumentar os recursos destinados ao SUS para Cuiabá. “Esse é um lado da questão”, disse Speller.

Ou outro lado, segundo ele, é que a nossa rede hospitalar tradicionalmente é insuficiente. Até porque houve um aumento populacional nas décadas de 70 e de 80 e a rede hospitalar não cresceu nem em quantidade nem em qualidade para acompanhar esse crescimento.




Fonte: 24 Horas News

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