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Saúde
Quarta - 15 de Dezembro de 2004 às 09:27

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Muitos usuários não estão conseguindo atendimento nas policlínicas e no PSMC, conforme apurou a reportagem. A alegação dos profissionais de saúde é a de que alguns procedimentos não configuram urgência ou emergência. A moradora do Parque Residencial Coxipó, Elza Maria Pereira de Moraes, esteve ontem de manhã na Policlínica do Coxipó porque seus dois filhos estavam com tosse muito forte e com vômitos. Mas não pôde ser atendida, porque as crianças não estavam com febre. "Aqui, as pessoas têm que estar morrendo para serem atendidas", indigna-se Elza. Um de seus filhos tem 1 ano e 7 meses e, o outro, 7. "Não vou sair daqui enquanto não for atendida", garante.

Outros procedimentos também não estão sendo realizados, apesar do sofrimento visível das pessoas que buscam por ajuda.

Antônia Juliana de Almeida, 20, mora em um sítio perto de Acorizal e teve um parto cesariana no último domingo (12). Como sentiu dores e queimação no local onde foram feitos os pontos em sua barriga, ela pegou um ônibus da zona rural junto com o marido e foi até o PSMC para buscar ajuda. "Não me atenderam porque disseram que não é urgência. Estou com dificuldade até de andar", diz a recém-operada.

O que ocorre é que, para o sistema de saúde, são urgência e emergência casos em que há risco de morte.

O promotor Edmilson Pereira afirma que esta avaliação médica não tem como discutir.(FB)




Fonte: A Gazeta

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