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Internacional
Sábado - 11 de Dezembro de 2004 às 06:19

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Nova York - Cinqüenta e quatro jornalistas foram mortos no mundo neste ano, fazendo de 2004 o ano mais letal para a profissão em uma década, de acordo com o grupo Comitê para Proteger Jornalistas. O Iraque é o local mais perigoso para o trabalho jornalístico, com 23 profissionais mortos Nestea no, contra 13 ano passado, de acordo com o comitê.

A maioria dos mortos eram repórteres iraquianos trabalhando para a mídia ocidental, disse a diretora-executiva Ann Cooper. "O que vimos neste ano foi a eliminação deliberada de iraquianos que trabalham com ocidentais, e isso inclui iraquianos trabalhando com a mídia ocidental", afirmou. Pelo menos 22 jornalistas foram seqüestrados no Iraque, informa o comitê. Desses, um italiano, Enzo Baldoni, foi morto.

Depois do Iraque, o lugar mais perigoso para jornalistas são as Filipinas, onde oito profissionais perderam a vida.

Pelo menos 48 jornalistas já foram mortos no país desde que as Filipinas se democratizaram, em 1986. "Chegamos ao ponto em que as pessoas perceberam que é possível matar um jornalista com impunidade nas Filipinas", acusou a diretora. A contagem do comitê inclui apenas jornalistas assassinados por causa do trabalho.

O ano mais letal para a profissão, desde que o comitê iniciou sua contagem, há 12 anos, foi 1994, quando 66 jornalistas foram mortos, a maioria na cobertura de guerras na Argélia, Ruanda e Bósnia.




Fonte: Agência Estado

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