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Quinta - 08 de Novembro de 2012 às 21:53
Por: Gabriela Galvão

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Justiça avalia contas de Walace Guimarães, Lucimar Campos e Tião da Zaeli
Justiça avalia contas de Walace Guimarães, Lucimar Campos e Tião da Zaeli
O deputado estadual Walace Guimarães (PMDB) gastou R$ 1,2 milhão para ser eleito prefeito de Várzea Grande pelos próximos quatro anos. O valor corresponde a menos da metade do declarado por seus adversários Lucimar Campos (DEM) e Tião da Zaeli (PSD). Conforme dados da Justiça Eleitoral, o peemedebista ainda teria “saído no lucro”, pois arrecadou R$ 1,4 milhão. O maior doador de sua campanha, no entanto, foi ele próprio.

 

Segundo informações da última prestação de contas publicada hoje (8) no Tribunal Superior Eleitoral, Walace repassou de seu próprio bolso R$ 762 mil à campanha. Outros dois doadores de “peso” foram as empresa Líder Comércio e Serviços de Mercadoria LTDA, com R$ 200 mil; e a Dibox, Distribuição de Produtos Alimentícios Broker LTDA, com R$ 141,9 mil.

As maiores despesas do novo prefeito foram com pessoal e publicidade. Apenas com contratação de carro de som, placas, estandartes, faixas e propaganda em materiais impressos, o peemedebista gastou R$ 396,6 mil. Walace obteve 47.338 votos.

Lucimar, que conquistou a segunda colocação no pleito com 44.286 votos, arrecadou R$ 2,6 milhões, sendo que R$ 2,1 milhões foram doados por ela mesma. Ela recebeu mais R$ 19,3 mil de seu marido, senador Jayme Campos (DEM), e R$ 50 mil de seu cunhado, deputado federal Júlio Campos (DEM). A empresa Eletrocontro doou R$ 150 mil. A democrata gastou R$ 2,5 milhões e grande parte deste valor com contratação de pessoal.

O então prefeito Tião, que buscava a reeleição e amargou o terceiro lugar com 41.272 eleitores, declarou a mesma receita de Lucimar: R$ 2,6 milhões. O social-democrata repassou à campanha de recursos próprios quase metade deste montante, equivalente R$ 1,1 milhão. Outros R$ 706 mil foram doados pela empresa Diferente Distribuidora de Veículos LDTA e a Comercial de Alimentos JPM LTDA, de sua propriedade, contribuiu com R$ 536 mil.

O ex-gestor também teve a mesma despesa que a democrata, tendo gasto R$ 2,5 milhões nos três meses de corrida eleitoral. Assim como os demais, os maiores valores foram depreendidos para custeio de publicidade e despesa com pessoal. Tião renunciou ao cargo logo após o pleito e hoje o segundo maior município do Estado está sob o comando do prefeito tampão Maninho de Barros (PSD).

A prestação de contas de Milton Dantas Oliveira (Psol), que teve 1.831 votos, não consta no sistema. Edison Ribeiro (PPL) teve o pedido de registro de candidatura indeferido.





Fonte: RD News

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