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Politica Brasil
Quarta - 08 de Dezembro de 2004 às 09:50
Por: Márcia Raquel

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Pela primeira vez na história de Cuiabá, a disputa para a sucessão da Mesa Diretora da Câmara Municipal pode se dar entre família. De um lado, representando o grupo dos “sete”, está consolidado o nome da vereadora Chica Nunes, do PSDB. Do outro, no grupo “renovação”, a tendência é que se confirme como candidato ao cargo o vereador eleito Marcus Fabrício (PP), que é sobrinho de Chica Nunes.

“É um fato novo, não só em Cuiabá, mas acho que no Brasil, mas a disputa é saudável”, considerou o vereador eleito Marcus Fabrício, que integra o grupo formado por nove vereadores eleitos para o primeiro mandato, mais os vereadores reeleitos Ivan Evangelista (PPS) e Domingos Sávio (PT). Porém, segundo Fabrício, além dele, figuram também como possíveis candidatos dentro do grupo os vereadores eleitos Helny de Paula e Francisco Vuolo, ambos do PPS.

Já no grupo dos “sete”, composto pelos três vereadores do PSDB, e pelos eleitos do PMN, PTB, PDT e PSB, o nome de consenso seria o da vereadora Chica Nunes. A candidata, por sua vez, afirma que a disputa não tem nada a ver com família. “Ele teve os votos dele e eu tive os meus, família é outra coisa”, ponderou a vereadora evitando prolongar o assunto.

Para o vereador Marcus Fabrício, o fato de a sua adversária ser sua tia e vereadora eleita para o terceiro mandato não lhe confere vantagens na disputa. “A partir de primeiro de janeiro, do momento que assumirmos todos somos iguais”, ponderou o novato.

Ainda esta semana, o grupo “renovação” deve se reunir para definir a chapa. Conforme Fabrício, caso se confirme o seu nome como candidato, a tendência é que o vereador Ivan Evangelista integre a chapa na condição de primeiro-secretário. Se a decisão for pelo nome de Helny de Paula, a composição terá que ser outra, uma vez que tanto Helny como Ivan são do PPS.

Segundo o vereador eleito Permínio Pinto (PSDB), que está coordenando as articulações da mesa diretora no grupo, o fato de os dois possíveis candidatos serem da mesma família não vai influenciar na disputa. “Não acredito que influencie de alguma forma”, disse o vereador.

O vereador, no entanto, afirmou que vai se reunir com vereadores para buscar mais apoio para o grupo dos “sete”. “Vamos apresentar uma carta-proposta aos vereadores”, afirmou, observando que as prioridades do grupo são a universalização do poder dos vereadores e a democratização do Legislativo por meio das sessões itinerantes. “Eu não tenho dúvidas nenhuma de que o quadro pode mudar, haja visto que historicamente sempre se define nos últimos dez dias”, enfatizou.

Dos vereadores eleitos para a futura gestão, o único que ainda não se manifestou sobre a eleição é o atual presidente da Mesa Diretora, Luiz Marinho (PFL). A eleição da Mesa acontece no dia primeiro de janeiro, após a posse dos eleitos.




Fonte: Diário da Serra

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