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Saúde
Domingo - 05 de Dezembro de 2004 às 12:37

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Para atacar o problema da doença, o ministro da Saúde Humberto Costa lançou no dia 21 de outubro, em Brasília, as Cartas de Eliminação da Hanseníase, documento dirigido aos gestores estaduais da Saúde no qual foram apresentados a situação epidemiológica nos últimos dez anos e informações resumidas sobre a descentralização do diagnóstico e tratamento da doença. No Brasil, a taxa média de prevalência é de 4,5 pacientes para cada 10 mil habitantes. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença só está eliminada no país como problema de saúde pública quando a prevalência é de menos de um caso entre 10 mil pessoas. Apenas dois estados da região Sul estão enquadrados nessa situação. Santa Catarina, com prevalência de 0,64 (com 359 casos) e o Rio Grande do Sul, com 0,24 (251 casos).

Justamente por ser o Estado com o maior número de casos registrados, no dia 28 de outubro o ministro Humberto Costa e o governador Blairo Maggi lançaram em Cuiabá o Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase. Segundo o ministro, Mato Grosso tem demonstrado um grande esforço para enfrentar a doença. "Mato Grosso tem demonstrado ser um Estado estratégico, em seu plano de ação, no controle da hanseníase, na capacitação de profissionais, na supervisão e no acompanhamento constante do tratamento e nas ações para o diagnóstico precoce, acima de tudo por meio do Programa da Saúde da Família", disse ele.

Para intensificar o trabalho de combate a hanseníase, o Ministério da Saúde liberou R$ 2,5 milhões para os 27 estados e para os 30 municípios com o maior número de casos. Para a Secretaria Estadual de Saúde, foram liberados R$ 117 mil e mais R$ 107,3 mil para os municípios de Cáceres, Tangará da Serra e Várzea Grande que registram maior incidência.




Fonte: Diário de Cuiabá

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